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“Aqui está o partido da Europa e de Soares, do outro lado está o partido dos cortes e das sanções à direita”

“Aqui está o partido da Europa e de Soares, do outro lado está o partido dos cortes e das sanções à direita”

O cabeça de lista do PS às europeias afirmou no sábado, em Gaia, que os socialistas podem orgulhar-se do trabalho realizado nos últimos três anos em Portugal e que querem levar também como matriz para a Europa: emprego, crescimento, coesão social e governar para as pessoas.
“Aqui está o partido da Europa e de Soares, do outro lado está o partido dos cortes e das sanções à direita”

“Nós falamos de peito aberto sobre os resultados da nossa governação porque temos muito orgulho no trabalho do PS. Mas nós falamos desse trabalho porque esse é o nosso projeto para levar para a Europa aquilo que fizemos bem aqui em Portugal: esta política de emprego com convergência na Europa, este pilar europeu dos direitos sociais, que queremos implementar em toda a Europa e continuar a reforçar em Portugal. Aqui governou-se para as pessoas e é isso que queremos fazer na Europa”, disse Pedro Marques, num almoço de pré-campanha, que reuniu cerca de 1.200 militantes e socialistas em Gaia.

“Estamos confiantes porque temos resultados para apresentar. Governamos durante 3 anos e temos resultados para apresentar aos portugueses”, reforçou, lembrando os mais de 350 mil empregos criados e as 180 mil pessoas arrancadas à situação de pobreza. “Esse é o resultado do trabalho do PS, que é o nosso melhor cartão de visita para estas eleições”, sublinhou.

Para Pedro Marques, o caminho que o PS propõe para as eleições de 26 de maio, marca um claro contraste com uma direita que está “já a dar sinais de incómodo” e sem propostas para apresentar ao país.

Ausência de trabalho e de propostas da direita é devedora de explicação ao país

Na sua intervenção, o candidato socialista defendeu que os partidos e os candidatos da direita devem uma explicação aos portugueses por, “a pouco mais de um mês das eleições, ainda não terem apresentado propostas” que deem a conhecer qual o seu projeto para a Europa, que não seja a associação aos cortes e sanções que sempre foram preconizadas pela direita europeia.

Uma explicação que é também devida, acrescentou, dirigindo-se ao líder do PSD, sobre se “o banho de ética” que diz defender na política é compatível com a escolha de um cabeça de lista “que é das pessoas que mais faltou no Parlamento Europeu” e que “tanto faltou, ao mesmo tempo trabalhava como advogado de negócios no setor privado”.

Frisando, em contraste, que o seu trabalho e o dos candidatos do PS ao Parlamento Europeu fala por si e “está à vista”, Pedro Marques destacou, como exemplo, um dos mais importantes pilares europeus.

“A coesão social não é de conversa, é de fazer, quando aumentamos as pensões, quando abrimos um lar, um equipamento de cuidados continuados ou uma creche. E foi sempre com o PS que aumentou mais o trabalho no setor social”, disse, referindo os resultados concretos desse trabalho, no concelho de Gaia, como no distrito do Porto e em todo o país.