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Apoio às empresas e famílias vai continuar “custe o que custar”

Apoio às empresas e famílias vai continuar “custe o que custar”

O ministro das Finanças, João Leão, garantiu ontem, no Parlamento, que, “custe o que custar”, as medidas extraordinárias de apoio às empresas e às famílias vão continuar enquanto a pandemia de Covid-19 durar.
Apoio às empresas e famílias vai continuar “custe o que custar”

Na sequência de uma pergunta do vice-presidente da bancada do PS João Paulo Correia durante uma audição regimental da Comissão de Orçamento e Finanças, o ministro de Estado e das Finanças deixou uma “mensagem muito forte de apoio e compromisso às empresas e aos trabalhadores que veem a sua atividade condicionada pela pandemia”: “A garantia que as medidas de apoio às empresas e ao emprego, como o ‘layoff’ e outras, se vão manter enquanto durar a pandemia e a atividade económica estiver condicionada, custe o que custar”.

Também as medidas extraordinárias de apoio às famílias vão ser mantidas, já que não se pode “deixar ninguém para trás”, asseverou o governante, que explicou que “neste contexto exigente” é de evitar “o perigo de se retirarem os apoios à economia demasiado cedo”.

“Temos de ter margem para manter os apoios de emergência às empresas e às famílias enquanto a pandemia durar”, reforçou.

De acordo com João Leão, o Orçamento do Estado para 2021 tem “um ‘mix’ de combinação de políticas para as duas diferentes fases da pandemia e da economia”. Da “fase de emergência e suporte” fazem parte o ‘layoff’, a nova prestação social, a prorrogação do subsídio de desemprego, as moratórias e os empréstimos com garantia do Estado.

Já para a fase de relançamento da economia, o ministro enumerou o investimento público superior a 23%, o aumento da liquidez das famílias pela via da diminuição das retenções na fonte do IRS e a descida dos impostos pela via do IVA da eletricidade, que são medidas que totalizam 500 milhões de euros.

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS João Paulo Correia sublinhou, durante a sua intervenção, a necessidade de o Governo não poupar esforços no apoio às empresas, na proteção do emprego e dos rendimentos, recordando que, em 2020, o Estado mobilizou 22 mil milhões de euros de apoios às famílias e empresas.

“Este novo confinamento geral empurra muitas empresas para a falência e quebra rendimentos a imensas famílias”, referiu o deputado socialista, que defendeu que “não poupar esforços é crucial para uma recuperação económica e rápida”, levando rapidamente à criação de emprego e ao aumento do rendimento das famílias.