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António Costa considera Orçamento confissão de fracasso do Governo

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O candidato do Partido Socialista a primeiro-ministro, António Costa, afirmou que “este Orçamento não tem qualquer sinal de inversão da política económica, sendo o último de um Governo esgotado e sem soluções.

Este Orçamento não revela qualquer arrependimento do fanatismo orçamental, mas tão só um fracasso da estratégia orçamental”.

Em declarações aos jornalistas depois de uma reunião com diversos economistas, fiscalistas e juristas, promovida pelo Grupo Parlamentar do PS, na Assembleia da República, António Costa sublinhou que “assistimos a um novo corte no investimento público, a um corte brutal na educação e nas prestações sociais, sendo estabelecido um teto às despesas sociais substitutivas dos rendimentos do trabalho – prestações que apoiam as pessoas mais carenciadas. Este é o décimo segundo ou décimo terceiro Orçamento deste Governo e é mais um igual aos anteriores. Para haver novas soluções, é preciso um novo Governo”.

“Este Governo não gera nem estabilidade, nem confiança”, afirmou. Na opinião de António Costa é necessário que o país tenha “boa economia, que precisa de estabilidade e de confiança”.

Na reunião estiveram 17 especialistas que abordaram a situação atual da economia e das finanças nacionais, Brandão Brito, Campos e Cunha, Eduardo Paz Ferreira, Freire de Sousa, João Leão, Luís Nazaré, Manuel Caldeira Cabral, Paulo Trigo Pereira, Pedro Lains, Ricardo Cabral, João Cravinho, Costa Pina, Emanuel Santos, Sérgio Vasques, Fernando Medina, e as eurodeputadas Elisa Ferreira e Maria João Rodrigues.