Alunos sem acesso a aulas à distância estão ser identificados e apoiados

Desde a suspensão das atividades letivas presenciais em todos os estabelecimentos de ensino, em 16 de março, os alunos trocaram as salas de aula pelas suas casas e têm prosseguido os estudos à distância, através de conteúdos e plataformas digitais providenciadas para o efeito.

Para os alunos com dificuldade de acesso aos materiais, a tutela tem vindo a coordenar esse levantamento pormenorizado com os estabelecimentos de ensino, estando a definir as melhores soluções, com o apoio de operadoras de telecomunicação e empresas de ‘hardware’, e a estabelecer prioridades na rápida disponibilização de meios, tendo em conta a urgência e o grau de vulnerabilidade dos alunos.

O ministério Tiago Brandão Rodrigues está ainda a prestar apoio às escolas para a implementação de soluções locais, integrando as iniciativas dos próprios estabelecimentos de ensino, dos municípios e das associações de pais, envolvendo toda a comunidade educativa.

Segundo a tutela, a prioridade é “garantir que todos os alunos estejam ligados à escola”, uma vez que as dificuldades de ligação têm implicações na participação dos alunos nas aulas e do seu aproveitamento escolar, respondendo às situações de isolamento, nomeadamente das crianças mais vulneráveis.