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Portugal tem hoje recursos humanos para fazer mais e melhor que no passado

Portugal tem hoje recursos humanos para fazer mais e melhor que no passado

O facto de o Governo entrar em gestão não implica, como lembrou o primeiro-ministro, que o mesmo aconteça com administração pública, as empresas, as instituições de investigação ou como o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “que também não fica em suspenso”.

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Falando ontem durante uma visita ao final do dia no Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), em Matosinhos, distrito do Porto, integrada na iniciativa ‘Governo + Próximo’, o primeiro-ministro insistiu na ideia de que uma coisa é o Governo entrar em gestão, outra bem diferente é deixar que o país pare “ou que ande para trás”.

E não permitir que se ande para trás significa, segundo António Costa, que a administração pública deve manter o seu funcionamento normal, que as empresas têm de continuar a trabalhar e que as instituições de investigação não devem igualmente deixar de contribuir para o progresso do país, voltando a frisar que também o PRR não fica suspenso pelo facto de o Governo entrar em gestão e que “tem mesmo de terminar no dia 31 de dezembro de 2026”.

Uma data, como também lembrou, que “não se esgota verdadeiramente a 31 de dezembro de 2026”, porque será sobretudo após esse dia “que o valor dos negócios e do valor acrescentado para a economia portuguesa se fará sentir com maior relevância”, insistindo na ideia de que com ou sem Governo de gestão “nada pode parar” e que, pelo contrário, “temos mesmo que acelerar para podermos chegar o mais rápido possível à meta”.

Agendas Mobilizadoras

Depois de lembrar que, por via do PRR, estão já assegurados 2.874 milhões de euros para o financiamento de 53 Agendas Mobilizadoras que envolvem “mais de 1.220 entidades, mais de 150 municípios do Continente e Regiões Autónomas, cerca de 930 empresas e 110 entidades do ensino superior e do sistema científico”, o primeiro-ministro lembrou também que Portugal dispõe hoje de recursos humanos “de excelência para fazer diferente do que fez no passado”, e que o país não se limita hoje a “fabricar para os outros, mas a fazer para si e para o mercado global”.

António Costa falava no Centro de Engenharia e Desenvolvimento, em Matosinhos, entidade que, em parceria com a Toyota e no âmbito de uma Agenda Mobilizadora, construiu um veículo elétrico multifuncional de quatro rodas com aplicações específicas de acessibilidade e inclusão, que será apresentado oficialmente, como garantiu, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, em Paris, “onde estarão a circular cerca de 250 unidades destes microcarros”.

Obra rodoviária Maia/Trofa

Na deslocação que mais tarde fez ao troço da obra rodoviária Maia/Trofa, da variante à EN14, a primeira obra rodoviária, como lembrou, “financiada pelo PRR”, orçada em 32 milhões de euros e que permitirá melhorar os acessos entre os concelhos de Maia e Vila Nova de Famalicão, “evitando atravessamentos urbanos”, o primeiro-ministro mostrou-se também muito satisfeito por esta ser uma obra que não só vai melhorar o acesso rodoviário, como igualmente tornar mais cómodo e seguro o acesso das mercadorias ao transporte ferroviário, manifestando também satisfação pelo facto de as populações “estarem já a ver os resultados práticos dos investimentos feitos com as verbas do PRR”.

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