Falando logo no início dos trabalhos da Web Summit, o ministro da Economia, depois de realçar as condições ímpares que Portugal hoje oferece para as empresas e os investidores que aqui queiram viver, investir ou fazer negócio, num ambiente “aberto, tolerante e multicultural”, lembrou os avanços que o país tem sido capaz de fazer, sobretudo nos últimos seis anos, quer em matéria da “transição climática, quer ao nível do digital”.
Destacando o facto de Portugal ser hoje um dos países “mais seguro do mundo”, não só em termos de segurança, como assinalou, mas igualmente na defesa dos direitos básicos dos cidadãos e da igualdade de oportunidades, e ainda ao nível da saúde, com uma elevada percentagem da população já com a vacinação completa contra a Covid-19, o ministro Pedro Siza Vieira salientou ainda, na sua intervenção, o facto de Portugal ter sido dos poucos países da Europa a criar dois terços da sua produção elétrica, nos primeiros nove meses deste ano, através de fontes renováveis.
Um êxito que, segundo o governante, deve ser assumido e sobretudo valorizado como mais um passo que o país foi capaz de dar no combate às alterações climáticas, sendo que esta elevada percentagem de produção elétrica por meio de fontes renováveis permitirá, como defendeu Pedro Siza Vieira, que o custo da eletricidade também para os grandes consumidores, como as indústrias, possa baixar para padrões significativamente “mais baixos do que antes”, sustentado “ser este o caminho certo para a correta transição climática”.
Quanto à transição digital, o ministro lembrou os progressos que o país tem vindo a alcançar nesta área e o excelente ano para as ‘startups’, onde se registou “uma taxa de crescimento anual de 160%” na capacidade de captar investimento, sublinhando o papel decisivo que as ‘startups’ tecnológicas têm tido em todo este processo.
Esta nova edição da Web Summit, onde são esperados mais de 40 mil participantes, decorre em Lisboa entre os dias 1 e 4 de novembro, em modo presencial, depois da última edição ter sido realizada ‘online’ por causa da pandemia de Covid-19.