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Um novo passo para criar valor em Portugal

Um novo passo para criar valor em Portugal

Potenciar a valorização dos produtos, empresas e trabalhadores portugueses através do conhecimento é o objetivo do Programa Interfaces, sublinhou o ministro da Economia durante a sessão de apresentação da iniciativa.

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Um novo passo para criar valor em Portugal

Manuel Caldeira Cabral disse que o Governo não pretende “inventar a roda ou começar do zero” com este programa, mas dar um novo passo num caminho que começou há 30 anos, com a criação de centros tecnológicos.

“Temos 32 mil docentes e investigadores e queremos reforçar o seu contributo na indústria”, apontou o governante, defendendo ser preciso as atividades de inovação que as empresas já fazem neste momento com centros tecnológicos, universidades e politécnicos.

Caldeira Cabral afirmou que o Executivo do PS está a criar incentivos para dar estabilidade às instituições de interface e, ao mesmo tempo, aumentar a exigência em termos de avaliação e potenciar a inovação produtiva, permitindo desta forma que as empresas possam recorrer a fundos estruturais e apliquem o dinheiro em investimentos.

Serão esses investimentos, explicou, os que vão criar emprego qualificado que, por sua vez, vai exigir mais qualificação e criar mais valor em Portugal.

O ministro referiu ainda que áreas como as da economia circular e da digitalização da indústria estão apenas em alguns centros de interface, destacando a necessidade de alargar a cooperação entre estes centros para que as empresas possam beneficiar, “trazendo inovação e mais competitividade”.

Criar valor económico

Também presente na sessão de apresentação do programa Interface, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defendeu que os Laboratórios Colaborativos são um “passo novo na afirmação da relevância e criação de valor económico”.

Manuel Heitor apontou que o objetivo destes laboratórios será “criar emprego qualificado e emprego científico em estreita colaboração entre as instituições universitárias, académicas e científicas e os empregadores”.

E sublinhou a necessidade de criar mais redes em colaboração entre as instituições científicas e empresas, além de desenvolver e reforçar os centros tecnológicos.

Para isso, adiantou o governante, serão implementados “arranjos colaborativos que complementem o papel das unidades de investigação para densificar o território em termos de atividades baseadas no conhecimento”.