Socialistas foram decisivos para a vitória do compromisso com a democracia e os valores constitucionais
O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, realçou o contributo “essencial” e “decisivo” dos socialistas para aquele que emerge como o principal resultado das eleições presidenciais do último domingo: o compromisso claro dos portugueses com a democracia e a defesa dos valores constitucionais.
“É uma vitória, em primeiro lugar da democracia. Trata-se da vitória de um compromisso muito claro dos portugueses com a democracia e com os valores constitucionais”, afirmou o dirigente socialista, no programa ‘Casa Comum’ da Rádio Renascença, sublinhando que perto de 90% dos eleitores “votou nos candidatos que afirmaram querer defender os valores constitucionais”.
“Os socialistas foram, como disse aliás o presidente do partido [Carlos César], essenciais para a vitória das forças democráticas. Houve socialistas que apoiaram maioritariamente e de forma expressiva o candidato Marcelo Rebelo de Sousa, mas foram decisivos também quer para o segundo lugar de Ana Gomes – e queria saudar também a sua coragem e a sua participação, e o modo como contribuiu para a afirmação dos valores democráticos -, e também houve socialistas que votaram em João Ferreira”, disse José Luís Carneiro, deixando também uma palavra de apreço ao candidato apoiado pelo PCP, pelo modo “como esteve de forma elevada nesta campanha, procurando não raras vezes sublinhar a importância da salvaguarda dos valores da constituição”.
Sobre o que esperar do segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, o ‘número dois’ da direção do PS começou por salientar que o agora reeleito chefe de Estado foi confirmado nesta eleição “como o Presidente de todos os portugueses”, antecipando-se que terá um exercício “muito exigente”, por força de uma pandemia que tem convocado todas as instituições, esforço ao qual, como assinalou, o Presidente da República “tem correspondido com um grande sentido de exigência democrática e com grande sentido de responsabilidade”, no garante do “valor fundamental da estabilidade política”, que os portugueses, aliás valorizaram nesta eleição.
“O valor da estabilidade política é essencial no momento em que temos uma crise pandémica num momento muito crítico e, simultaneamente, uma recuperação económica e social para fazer. Aquilo com que queremos contar é que a boa cooperação institucional, a solidez da relação institucional, continue a contribuir para a estabilidade política, que é um valor fundamental para vencermos os desafios exigentes que temos pela frente”, afirmou o Secretário-geral adjunto socialista.