Socialistas de Setúbal acreditam num “compromisso justo” no interesse do país e da região
Em comunicado, os socialistas dizem acreditar “num compromisso justo entre os interesses do país, da região e da administração, sem prejuízo da dignidade laboral e qualidade de vida dos seus trabalhadores”, pautando-se pelo “equilíbrio e razoabilidade”.
“Os parlamentares e dirigentes socialistas do distrito de Setúbal apelam a todas as partes envolvidas que reconheçam as vantagens de que se alcance um rápido compromisso e que o mesmo seja pautado por equilíbrio e razoabilidade, tendo em vista a situação atual, mas sem perder de vista o médio e longo prazo que todos desejamos de sucesso”, defende o documento.
Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Setúbal e a estrutura distrital do PS salientam que têm acompanhado “com preocupação” as dificuldades de se alcançar um acordo laboral na fábrica de Palmela, associado à introdução do novo modelo T-Roc, lembrando que já em agosto passado tinham apelado a um compromisso num clima de paz social.
“O facto é que, desde essa primeira tomada de posição, são passados seis meses sem que tenha sido encontrado consenso”, alertam, acrescentando que “o futuro desta unidade de produção é demasiado importante para ser prejudicado ao estar à mercê de quaisquer tentativas de instrumentalização”.
Lembrando a importância da Autoeuropa para a economia do país e, em particular, para o tecido económico e social da região de Setúbal, os socialistas afirmam que “as oportunidades e obstáculos que conflituem com o seu normal funcionamento, ou com a definição do seu futuro, impõem a todos os interessados uma imensa responsabilidade na ação, na defesa do interesse nacional”.
“Da Autoeuropa dependem milhares de postos de trabalho, centenas de empresas, direta e indiretamente, dependentes da sua saúde produtiva e, por consequência, a estabilidade do projeto de vida de milhares de famílias dos concelhos de Setúbal”, refere o comunicado subscrito pelos parlamentares e dirigentes do PS de Setúbal.
“A Autoeuropa e todos os seus intervenientes fazem parte da nossa vida coletiva e assim desejamos que continue, em paz social”, concluem.