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Situação de calamidade mantida até 13 de junho com “baixa incidência” na grande maioria dos concelhos

Situação de calamidade mantida até 13 de junho com “baixa incidência” na grande maioria dos concelhos

O Conselho de Ministros decidiu manter a situação de calamidade em todo o território nacional durante os próximos 15 dias. O anúncio foi feito ontem pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

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Mariana Vieira da Silva

O Governo, reunido ontem em sede de Conselho de Ministros, decidiu prolongar a situação de calamidade em território nacional em até às 23h59 do dia 13 de junho, disse a ministra Mariana Vieira da Silva.

Na conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, a ministra informou que, de acordo com o acompanhamento que o Governo tem vindo a realizar ao nível da incidência e do risco de transmissão de Covid-19, os concelhos de Lisboa, Chamusca, Salvaterra de Magos e Vale de Cambra passam para situação de alerta.

Por seu lado, os concelhos de Albufeira, Castelo de Paiva, Fafe, Lagoa, Oliveira do Hospital e Santa Comba Dão saem da situação de alerta, sendo que Tavira, Vila do Bispo e Vila Nova de Paiva mantêm-se nessa condição.

O concelho de Arganil recuou para a fase de desconfinamento de 5 de abril. Já o concelho da Golegã recuou para a fase de 19 de abril, juntando-se, assim, aos concelhos de Montalegre e Odemira. Isto, enquanto que o concelho de Lamego passou para a situação de desconfinamento de 1 de maio.

Apelo ao cumprimento das regras

“A região de Lisboa e Vale do Tejo tem e continua com níveis de incidência crescentes que são motivo de preocupação”, pelo que, segundo Mariana Vieira da Silva, o Governo “aprovou um conjunto de medidas que passa pela aceleração de campanhas de testes que já estavam planeados e pela realização de campanhas de testes nos locais onde foram identificados mais casos para acelerar os isolamentos e conseguir controlar a pandemia”.

Em termos de medidas especificas para esta região, o Governo decidiu-se pela “antecipação de testagens nas escolas, nos serviços de atendimento e num conjunto de locais onde há mais casos» com o objetivo de “atuar localmente, isolar mais rapidamente e procurar conter este crescimento”, realçou a ministra.

Face ao aumento dos índices de incidência e risco de transmissão registados no território do Continente, Mariana Vieira da Silva considera que “é necessário tomar medidas de precaução”.

A ministra de Estado e da Presidência reforçou o apelo ao cumprimento das regras de distanciamento, uso de máscara e respeito de todas as restrições em vigor.

Por fim, a governante sublinhou que, tal como há uma semana, 274 dos 278 concelhos do território continental encontram-se na fase de desconfinamento de 1 de maio, o que traduz “a grande maioria está em situação de baixa incidência”, concluiu Mariana Vieira da Silva.

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