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Segundo semestre melhor do que o esperado dá sinal de “confiança”

Segundo semestre melhor do que o esperado dá sinal de “confiança”

Segundo semestre melhor do que o esperado dá sinal de “confiança”

O ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, realçou hoje a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo semestre de 2020, com um crescimento de 5,1% face ao primeiro semestre, como um sinal que transmite “confiança”, apesar das “grandes dificuldades” esperadas perante o impacto ainda muito significativo da pandemia.

“No conjunto do ano tivemos uma quebra muito significativa de 7,6% relativamente ao ano de 2019, mas, ainda assim, muito menos drástico do que aquilo que todas as instituições iam antecipando e mesmo do que as próprias projeções (8,5%) do Governo”, assinalou Siza Vieira, apontando a um indicador de esperança na resposta do tecido económico do país.

“No início de 2021, um ano que se apresenta, ao mesmo tempo, como um ano de esperança relativamente ao nosso crescimento, mas também de grandes dificuldades inerentes ao crescimento desta terceira vaga da pandemia, estes dados acalentam a nossa confiança e permitem-nos continuar a apelar à mobilização das empresas, dos trabalhadores, no sentido de assegurarmos que atravessamos da melhor maneira possível este período tão difícil”, acrescentou o governante.

Relativamente ao desempenho da economia no último trimestre de 2020, os dados do INE dão conta de um crescimento de 0,4% (face ao trimestre anterior), “o melhor dos desempenhos de toda a zona euro, relativamente aos países que já são conhecidos”, destacou Siza Vieira.

“Aquilo que explica o comportamento da economia neste último trimestre foi precisamente o melhor comportamento do investimento e da procura externa líquida”, apontou, sublinhando que as empresas portuguesas “continuam a mostrar competitividade externa e uma capacidade de continuar a investir, apesar das dificuldades” que a pandemia tem levantado.

O ministro da Economia referiu ainda que os dados hoje conhecidos são “consistentes” com os dados do emprego, divulgados na semana passada, e, disse, “mostram que as medidas de apoio à economia e ao emprego foram funcionando até ao momento”.

Também o Ministério das Finanças assinalou que este dinamismo da atividade económica na segunda metade do ano “teve igualmente efeitos positivos na receita fiscal”, que deverá “ficar substancialmente acima do previsto” quer no Orçamento Suplementar de junho quer no Orçamento do Estado para 2021.