Reforço do investimento público estratégico
Referindo que em 2019 o investimento da Administração Central crescerá mais de 20%, o que representa “mais 380 milhões de euros investidos nos serviços públicos e nas infraestruturas críticas”, Pedro Marques destacou o investimento na ferrovia como “grande aposta do Governo”, com a continuação das obras em todos os principais corredores ferroviários e o lançamento de novas empreitadas, como a construção da nova linha entre Évora e Elvas, que salientou ser “a maior construção de linha férrea nova dos últimos 100 anos em Portugal”.
Ainda no que respeita ao investimento na ferrovia, o ministro apontou a concretização da reabertura, “pela primeira vez em muitas décadas”, da linha que se encontrava encerrada entre a Covilhã e a Guarda.
Quanto às infraestruturas rodoviárias, Pedro Marques anunciou “um importante esforço de investimento público” que incluirá obras como o arranque da requalificação integral do IP3, entre Coimbra e Viseu, a conclusão da A25 junto à fronteira ou as obras de manutenção da ponte 25 de Abril.
Perante os deputados, o governante referiu que o Orçamento para 2019 incluirá ainda o início das obras de expansão dos Metropolitanos de Lisboa e Porto, a construção e remodelação de dezenas de centros de saúde, e o início do processo de construção dos hospitais de Lisboa Oriental, Seixal, Sintra, Évora e Funchal.
“O investimento na rede de escolas por todo o país, ou nos equipamentos da Defesa Nacional, incluindo navios de patrulha oceânicos, essenciais para assegurar a soberania do nosso espaço marítimo e incentivar a produção nacional”, foram ainda destacados, nas opções estratégicas do Executivo socialista.
Aceleração dos fundos comunitários
Na sua intervenção, Pedro Marques destacou também o contributo do crescimento da taxa de execução dos fundos europeus para o aumento do investimento das empresas. “A aceleração dos fundos comunitários que realizámos, batendo recordes históricos de pagamentos de incentivos às empresas, que atingiram já os 1.800 milhões de euros, deu também um forte impulso ao investimento empresarial”, salientou, apontando que, “como resultado, o investimento privado cresceu, o emprego aumentou e a economia cresceu acima da média dos nossos parceiros europeus”.