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PS saúda retoma da abertura do BE para negociar “sem querer ter o exclusivo da verdade”

PS saúda retoma da abertura do BE para negociar “sem querer ter o exclusivo da verdade”

O vice-presidente da bancada do PS Porfírio Silva felicitou ontem o Bloco de Esquerda por se mostrar novamente disponível para negociar “sem anátemas e sem querer ter o exclusivo da verdade” e salientou que o “que importa ao país é que se consiga construir as respostas que não são fáceis”.

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“Se agora o Bloco volta a estar realmente disponível para negociar, sem anátemas e sem querer ter o exclusivo da verdade, o que o PS pode dizer é que saúda a retoma dessa abertura para negociar”, frisou o também membro do Secretariado Nacional do Partido Socialista, em declarações à agência Lusa, depois do discurso da coordenadora do BE, Catarina Martins, no encerramento da XII convenção dos bloquistas.

Recordando que, “no momento mais difícil das vidas dos portugueses, no momento mais difícil da pandemia, o Bloco decidiu divergir deste caminho de convergência que tinha vindo a ser construído e decidiu votar contra o Orçamento do Estado [para 2021] ao lado da direita”, Porfírio Silva mostrou-se convicto de que agora “também será possível chegar a resultados concretos com o Bloco” tal como “foi possível chegar a resultados com o PCP, o PEV e o PAN”.

Para o deputado do PS é necessária “uma retoma”, sem nunca esquecer que os partidos da esquerda parlamentar “são diferentes entre si”, o que é “normal”.

“O Bloco não coloca em cima da mesa nada que seja desinteressante como desafio para o país. Estamos a falar de matérias decisivas e claro que merecem ser trabalhadas, merecem a nossa convergência e é nessa perspetiva que nos colocamos”, asseverou.

Assim, o Partido Socialista saúda “que o Bloco de Esquerda mostre a sua disponibilidade para conversar e para tomar decisões, sobretudo aquilo que é importante para o país”, vincou o dirigente socialista.

Porfírio Silva sublinhou que o mais importante para o país “é que se consiga construir as respostas que não são fáceis” e, por isso, o BE deve dar mais valor às convergências do que às divergências.

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS acrescentou ainda que o “grande reforço” feito no Serviço Nacional de Saúde “é para continuar e é para consolidar”. Já sobre a “saúde do sistema bancário”, defendeu que Portugal “precisa de um sistema forte, que responda às necessidades do país e onde se cumpram as regras”.

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