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PS não reconhece autoridade política ao PSD para acusar o Governo de insuficiência de respostas

PS não reconhece autoridade política ao PSD para acusar o Governo de insuficiência de respostas

PS não reconhece autoridade política ao PSD para acusar o Governo de insuficiência de respostas

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS João Paulo Correia lamentou, no Parlamento, a “cambalhota” do mesmo PSD que, há três meses, votou contra o Orçamento do Estado para 2021 por “distribuir tudo a todos” e que agora vem dizer “que este Orçamento tem medidas a menos” para apoiar as famílias e as empresas.

“O PSD acusou hoje o Governo de insuficiência no apoio às famílias e às empresas. O Partido Socialista não reconhece autoridade política ao PSD nessa acusação”, começou por asseverar o dirigente do PS numa declaração aos jornalistas, esta quarta-feira.

João Paulo Correia frisou que “as medidas em curso de apoio às famílias e às empresas estão mobilizadas através do Orçamento do Estado para 2021” e garantiu que ninguém esqueceu que “o PSD votou contra o Orçamento do Estado para 2021 e a principal justificação para o voto contra foi dizer que estas medidas distribuíam tudo a todos, eram medidas que iam longe demais”.

Ora, “passados três meses, queremos denunciar esta cambalhota do PSD”. Para João Paulo Correia, trata-se de “um desnorte”.

O vice-presidente da bancada socialista assegurou que “o Governo tem, neste momento, uma missão muito exigente” e reconheceu que “o agravamento da crise económico-social traz um quadro de maior exigência no âmbito das medidas de apoio às famílias e às empresas”.

E explicou que “muitas medidas vêm do ano 2020, que estão reforçadas através do Orçamento do Estado para 2021, mas desde o início da pandemia, por exemplo, a Segurança Social já mobilizou 2.700 milhões de euros no âmbito das medidas de resposta à Covid, medidas essas que abrangeram dois milhões e 600 mil pessoas”.

“Recordo ainda as medidas que têm sido reformuladas pelo Governo dirigidas às famílias, como o Apoio à Família, que há dias foi reformulado para uma maior abrangência, como também as medidas dirigidas às empresas, como o Programa Apoiar e o Programa Apoiar Rendas, programas esses que também têm visto os seus critérios reformulados na perspetiva de apoiar mais empresas, respondendo a este quadro mais exigente de crise económica e social”, referiu.

João Paulo Correia citou depois o ministro das Finanças para afiançar que “o Governo não está nem pode poupar esforços no apoio às famílias e às empresas. Essa é a missão principal do Governo e conta com o Partido Socialista”.

“Não reconhecemos autoridade política ao PSD para acusar o Governo de insuficiência de respostas. Reconhecemos, sim, que este é um quadro exigente e o Governo tem estado à altura dos acontecimentos, não só porque tem reforçado do ponto de vista orçamental as medidas previstas no Orçamento do Estado para 2021, como também tem alargado os critérios de muitas medidas”, concluiu o dirigente socialista.