PS honra a sua tradição democrática na abertura para apoiar independentes
“É uma enorme honra pertencer ao maior partido português e ter este espírito de abertura, um espírito democrata, que aceita lançar desafios a pessoas que, não sendo militantes socialistas, integram projetos do PS”, afirmou a dirigente socialista, na assinatura do acordo de coligação com o partido Juntos pelo Povo (JPP) e o candidato independente Francisco Vieira de Carvalho, aos quais o PS se associa no projeto para conquistar, em outubro próximo, a Câmara Municipal da Maia.
Na sua intervenção, Ana Catarina Mendes afirmou o PS como “um partido democrata, aberto a todos”, dirigindo ainda “uma palavra muito forte” de apreço à concelhia do PS da Maia “pelo trabalho que tem vindo a fazer, discreto, mas sempre na lógica que o PS defende: de abertura”.
“Aqui cabem todos os que defendem os princípios da solidariedade, da igualdade e da democracia”, sublinhou, numa cerimónia em que também marcaram presença o presidente da Federação Distrital do PS/Porto, Manuel Pizarro, e o dirigente socialista e ministro Eduardo Cabrita, que tutela as autarquias no Executivo do país.
“Quero, por isso, felicitar Francisco Vieira de Carvalho por ter aceite este nosso desafio”, acrescentou, recebendo do candidato que encabeçará a lista de coligação a garantia de que a visão do projeto para o concelho é comum: “A Câmara da Maia também vai ser sua, e poderá dizer que a vitória também é do PS”, afirmou.
Ana Catarina Mendes apontou ainda como exemplo o trabalho que a governação socialista está a fazer no país, mostrando que há sempre uma alternativa e um caminho diferente, salientando que esta “abertura de espírito” do PS deve servir também para encontrar novas soluções de governação no interesse das populações.
“Para o PS, só há um desígnio para estarmos no poder: transformar a vida dos portugueses numa vida melhor, respeitando-os, tratando-os com dignidade e devolvendo esperança às pessoas”, disse. “Há sempre alternativa e aqui na Maia vai haver também alternativa”, acrescentou.
Segundo a dirigente socialista, “essa alternativa constrói-se quando acreditamos na política, quando temos orgulho nos projetos que encabeçamos e confiamos que é possível um mundo melhor para todas as pessoas”.
“Por isso saímos daqui com esperança no futuro, confiança nos nossos protagonistas, e no nosso partido, um partido democrata, aberto a todos”, concluiu.