PS é o garante de “segurança, estabilidade e confiança” nos Açores
“Esta ideia de tranquilidade e confiança é fundamental nos dias que correm. Se olharmos à nossa direita percebemos porquê, se olharmos à nossa esquerda percebemos porquê. Percebemos a razão pela qual podemos, legitimamente, afirmar que, hoje, nos Açores, o Partido Socialista se afirma e assume plenamente como um referencial de segurança, de estabilidade e de confiança”, disse, na abertura do primeiro dos três dias de trabalhos, que decorrem na ilha das Flores.
O presidente dos socialistas dos Açores, e também líder do Governo regional, enfatizou que, na apreciação das medidas constantes no Plano e Orçamento, está em causa muito mais do que discutir despesas e receitas: “estamos a falar da vida das pessoas”.
“Estamos a analisar e debater de que forma estes documentos melhor servem a vida das açorianas e dos açorianos, na saúde, na educação, nos transportes e num conjunto variadíssimo de áreas que relevam para a nossa vivência coletiva”, acrescentou, referindo exemplos concretos do que tem sido feito na Região, das soluções que “cumprem compromissos e respondem a desafios dos Açores e dos açorianos”.
Vasco Cordeiro destacou, igualmente, que os documentos em análise não se limitam a preocupações “com as grandes mudanças estruturais da nossa Região”, nem procuram responder apenas a desafios conjunturais ou “a situações de emergência, como aquela que se vive na ilha das Flores”. Estes são documentos, acrescenta, que “respondem aquilo que é necessário fazer, neste momento, para vencer os desafios e as necessidades, dar as respostas que os açorianos e os Açores precisam neste momento da nossa vida coletiva”.
O Presidente do PS Açores fez ainda questão de realçar que as propostas de Plano e Orçamento, em discussão, podem ser melhoradas com os contributos de outros partidos. “Toda e qualquer proposta que, não desvirtuando aqueles que são os nossos compromissos, possa melhorar esses documentos, cá estamos e cá estaremos para analisá-la, para enriquecê-la e para fortalecê-la”, disse.
Materialização dos compromissos do Partido Socialista
Intervindo também na abertura das jornadas, o presidente do Grupo Parlamentar, Francisco César, referiu que o Plano e o Orçamento do próximo ano são documentos que expressam a “materialização daquilo que têm sido os compromissos do Partido Socialista”, considerando que está em avaliação “o trabalho que foi feito nos últimos três anos e que perspetiva aquilo que será o último ano de governação desta legislatura”.
Para o líder parlamentar, no balanço destes três anos, é preciso reconhecer que foi feito, “um bom trabalho”, mesmo “não isento de erros, como qualquer trabalho”, mas que permite afirmar, por exemplo, “que nunca, em matéria de emprego, tivemos tantas pessoas empregadas como temos hoje”, aludindo ainda, entre outros, aos dados referentes à redução do desemprego, do rendimento disponível das famílias, dos apoios sociais, dos resultados na Educação e na Saúde.
Em relação à escolha da ilha das Flores para a realização das jornadas, Francisco César recordou que a decisão, tomada a 9 de outubro, teve como objetivo “estar presente nas Flores, nas alturas mais difíceis”.
“Nós podíamos ter feito uma visita curta, no sentido de tentar fazer um pequeno número mediático, mas optamos por passar aqui cinco dias. Cinco dias para conhecer a realidade da ilha, para apoiar a população nos momentos mais difíceis, mas sobretudo para ouvir, para compreender e se necessário for, dentro daquilo que são as nossas competências, os nossos recursos, podermos ajudar”, referiu.