home

PS destaca resposta acertada do Governo à crise e nota que não se ouve “nem uma palavra” da oposição

PS destaca resposta acertada do Governo à crise e nota que não se ouve “nem uma palavra” da oposição

A presidente do Grupo Parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, assinalou hoje, no Parlamento, o trabalho feito pelo Governo e que trouxe bons resultados para a economia, que voltou a crescer, para a manutenção do emprego, para as empresas e saúde, e estranhou que nenhum partido tenha mencionado “nem uma palavra” sobre estes factos, principalmente o PSD, cuja única “receita” que tem para o país parece ser a privatização.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

Ana Catarina Mendes, Assembleia da República

Ana Catarina Mendes comparou o debate sobre política geral com a presença do primeiro-ministro desta tarde com o debate sobre o Estado da Nação, há dois meses, altura em que ainda havia vozes que “duvidavam do sucesso da vacinação”. “Nessa altura estávamos a falar de 42% da população portuguesa já vacinada, passaram dois meses e temos 87% dos portugueses com a vacinação completa e nem uma palavra se ouve aqui dentro, quanto mais não seja para dizer ‘estávamos enganados’”, notou.

Também há dois meses havia partidos que diziam “que tudo aquilo que tínhamos prometido no Orçamento para 2021 – e estamos às portas de um Orçamento para 2022 – não dava resposta aos problemas da maior crise que nós vivemos nestes últimos dois anos”, recordou a líder parlamentar do PS, que sublinhou que “hoje olhamos para a taxa de desemprego e podemos dizer que está aos níveis de antes da pandemia, o que significa que a resposta que o Governo deu, as medidas que adotou, o apoio que deu à manutenção do emprego e também às empresas teve resultados”.

“A verdade é que a nossa economia volta a revelar uma resiliência absoluta. Nos últimos dois trimestres, a economia portuguesa voltou a crescer, voltou a resistir apesar da pandemia, e está a crescer acima da zona euro ou acima da média da União Europeia”, congratulou-se.

Lamentando que no debate de hoje não se tenha ouvido “nem uma palavra sobre estas coisas”, Ana Catarina Mendes referiu em seguida que o líder do PSD, Rui Rio, demonstrou que “se demite por completo” de discutir na Assembleia da República as propostas inscritas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apesar de gostar de “discutir à frente dos microfones da comunicação social”.

A única coisa que o deputado Rui Rio tem para dizer “é que não se pode aumentar o salário mínimo nacional”, criticou Ana Catarina Mendes, que deixou claro que o Partido Socialista continuará a aumentá-lo.

Uma das responsáveis pelo aumento das exportações chama-se TAP

Para a presidente da bancada do PS, o debate desta tarde foi claro quanto àquilo a que vem o PSD: “Se o PSD gerisse esta crise, a privatização da TAP era ainda mais despedimentos, era não se importar com aquilo que significa a TAP como setor estratégico na economia portuguesa, era não estar preocupado com os postos de trabalho diretos ou indiretos”. “A receita do PSD é privatizar”, vincou.

Continuando a dirigir-se à bancada social-democrata, Ana Catarina Mendes lembrou que, “apesar da pandemia, as exportações subiram”, e “uma das responsáveis pelo aumento de exportações chama-se TAP”.

A líder parlamentar do PS lamentou ainda que a direita não tenha falado dos serviços públicos nem da saúde, optando por “levantar o papão e o diabo sobre a saúde durante a campanha autárquica”.

Neste ponto, Ana Catarina Mendes mostrou-se convicta de que a promessa da construção da maternidade de Coimbra será cumprida por parte do Governo, “aliás, na lógica do que tem sido o nosso esforço e do Governo no aumento e no investimento na saúde”.

“Para nós recuperarmos económica e socialmente, não tenhamos dúvidas de que a receita de cortar pensões em Bruxelas não funciona. A receita que funciona é aproveitar bem os fundos que aí vêm para o PRR de forma a conseguirmos fazer as transformações absolutamente necessárias no país”, concluiu.

Oposição perdeu a oportunidade de questionar o Governo

Também o vice-presidente da bancada e Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, estranhou o silêncio por parte dos restantes partidos: “É de lamentar que a oposição hoje, no primeiro encontro que tem com o primeiro-ministro depois de uma campanha eleitoral em que gastaram o tempo a atacar o Secretário-geral por estar em campanha eleitoral e a falar da sua visão para o país, não aproveite para lhe colocar as perguntas sobre aquilo que são os compromissos que vão ser honrados e cumpridos neste mandato eleitoral”.

“É certo que hoje uma boa oportunidade que a oposição aqui tinha para colocar” ao primeiro-ministro, António Costa, “as dúvidas que tinha em campanha eleitoral” foi perdida, destacou.

Ora, José Luís Carneiro deu uma ajuda às restantes bancadas e enumerou os compromissos assumidos pelo Governo, para além da maternidade em Coimbra: “Os compromissos que assumiu para o investimento na ferrovia, nos transportes e na mobilidade, os compromissos que assumiu para qualificar e modernizar o Serviço Nacional de Saúde, os compromissos que assumiu em relação à requalificação dos centros de investigação, dos centros de conhecimento e à transferência desse conhecimento para a estrutura social e económica do país”.

ARTIGOS RELACIONADOS