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PS condena declarações e exige reação forte dos socialistas europeus

PS condena declarações e exige reação forte dos socialistas europeus

O Partido Socialista dirigiu uma mensagem ao presidente do Partido Socialista Europeu, Sergei Stanishev, a condenar as palavras inaceitáveis do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e a exigir uma reação forte do PES.
A DERIVA DO PSD

Na missiva, assinada pela Secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, o PS considera que as palavras ofensivas e até xenófobas usadas pelo presidente do Eurogrupo são contrárias aos princípios fundamentais do projeto europeu e não podem ser toleradas por nenhuma força política europeia, especialmente pela família socialista europeia.

O presidente do Eurogrupo, acrescenta, há muito que vem fazendo declarações que atacam a união e a solidariedade dos Estados-membros da União Europeia e hoje ficou claro para todos que não tem condições nem está à altura do importante cargo que desempenha.

O Partido Socialista Europeu e todos os seus partidos membros devem distanciar-se das declarações de Jeroen Dijsselbloem e deve ser retirado qualquer apoio político à sua recandidatura a presidente do Eurogrupo, defende ainda o PS.

Conheça aqui (versão PDF) a carta do Partido Socialista.

PES considera declarações “inaceitáveis” e “uma vergonha”

Entretanto, já esta quarta-feira, o presidente do Partido Socialista Europeu veio considerar como uma “vergonha” que Jeroen Dijsselbloem tenha insultado “com uma só frase” tantas pessoas, sublinhando que a posição do presidente do Eurogrupo “não representa o PES”.

“Com uma só frase, Dijsselbloem conseguiu insultar e desacreditar tantas pessoas e aumentar as divisões. As suas palavras são ofensivas tanto para os países do sul como do norte da Europa, mulheres e homens”, comentou Sergei Stanishev numa declaração escrita.

Segundo o presidente do Partido Socialista Europeu, “as declarações de Dijsselbloem são simplesmente inaceitáveis, especialmente neste período tão crítico para o projeto de integração europeia”, e a poucos dias da celebração do 60º aniversário dos Tratados de Roma.

“É realmente uma vergonha que um representante da nossa família política contradiga a essência dos valores da unidade, respeito e solidariedade que são as fundações do projeto europeu”, concluiu.