Em Portugal, os dados recolhidos pela UMAR – União das Mulheres Alternativa e Resposta revelam que, ao longo deste ano, entre janeiro e 15 de novembro, foram assassinadas 23 mulheres e 50 foram vítimas de tentativa de homicídio. A maior parte dos crimes (61%) ocorreu na residência conjunta da vítima e do agressor. A visita não é aberta à comunicação social por se tratar de um local sob reserva sigilosa.
Pelas 17h30, as Mulheres Socialistas associam-se à Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que terá início no Largo do Intendente e termina no Rossio, em Lisboa.
Instituída pela Resolução 52/134 das Nações Unidas, esta data tem como objetivo alertar para este grave problema que atinge as mulheres, tanto em sua casa como no local de trabalho, quer a nível psicológico ou físico: uma em cada três mulheres em todo o mundo, cerca de 736 milhões, foi submetida a violência física ou sexual durante a sua vida. Ao longo da pandemia, as Nações Unidas calculam que, a cada três meses, têm sido agredidas 15 milhões de mulheres nas suas casas, em todo o Mundo.