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PS acompanha com preocupação notícias sobre racismo na PSP e GNR e aguarda resultado do inquérito

PS acompanha com preocupação notícias sobre racismo na PSP e GNR e aguarda resultado do inquérito

A deputada Joana Sá Pereira afirmou hoje que o PS está a acompanhar “com preocupação” as notícias de que elementos da PSP e da GNR terão publicado mensagens de caráter racista e xenófobo nas redes sociais e sublinhou que o Governo foi “bastante rápido” na abertura de um inquérito para apurar a veracidade deste caso, sendo necessário aguardar os resultados com “serenidade”.

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Joana Sá Pereira

“São afirmações e comportamentos que, a confirmarem-se, podem ser questionáveis no Estado de direito democrático, e aquilo que nós não podemos fazer é contribuir para a descredibilização das forças e serviços de segurança, para a autoridade do Estado que é fundamental no quadro do Estado de direito democrático”, defendeu a socialista em declarações à comunicação social depois de um consórcio de jornalistas de investigação ter divulgado que as redes sociais são usadas para fazer o que a lei e os regulamentos internos proíbem, com base em mais de três mil publicações de militares da GNR e agentes da PSP, nos últimos anos.

Caso se confirmem, são notícias “muito preocupantes” e podem “pôr em causa a confiança dos cidadãos nas forças e serviços de segurança”, garantiu Joana Sá Pereira, que assinalou a rapidez do executivo ao determinar a abertura de um inquérito por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI).

A parlamentar explicou que o Partido Socialista vai esperar pelos resultados: “O que temos que fazer é esperar com serenidade os resultados dessa investigação e depois refletirmos sobre ela e tirarmos – isso é fundamental – as ilações que dessa investigação possamos produzir”.

Apesar de ver “com preocupação” esta situação, o PS continua “a confiar nas forças e serviços de segurança”, asseverou.

Joana Sá Pereira considerou depois “lamentáveis” as declarações do líder do Chega, que acusou o Governo de ter uma “atitude persecutória” das forças de segurança.

A deputada do PS lamentou que André Ventura ache que “há determinados cidadãos que não se podem sujeitar à lei”.

“Julgo que, numa democracia, isso não é sustentável e, portanto, sempre que há uma suspeita – isso não acontece só dentro das forças e serviços de segurança – ou indício de que existe práticas de crimes, as autoridades competentes devem investigar. É isso que se faz num quadro de Estado de direito democrático”, acrescentou.

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