PS acompanha com “grande preocupação” e apela a solução pacífica
“As notícias que nos chegam hoje são muito preocupantes. O PS já afirmou serenidade e um acompanhamento com muita preocupação e sobretudo um apelo para que se possa encontrar uma situação pacífica”, disse a dirigente socialista.
Quanto à situação dos portugueses naquele país sul-americano, a socialista voltou a afirmar que estão a ser acompanhados: “O acompanhamento é permanente à nossa comunidade, que é muito grande na Venezuela e [o Governo está a fazer] de tudo fazer para que nada possa acontecer à nossa comunidade”, afirmou.
Maduro deve “sair de cena” e dar lugar a eleições livres e transparentes
Na terça-feira, numa declaração no Parlamento, o deputado socialista Paulo Pisco sublinhou, após os primeiros desenvolvimentos, que a situação na Venezuela atingira, já há bastante tempo, um ponto de não retorno, defendendo que o presidente Nicolás Maduro “deve sair de cena para evitar confrontos que possam ter uma proporção dramática”.
O socialista elogiou ainda a ação do Executivo junto da comunidade portuguesa na Venezuela.
“A situação na Venezuela tem vindo a agravar-se há já bastante tempo, sem retorno. A autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, com um mandato de preparar eleições livres, justas e transparentes – como foi reconhecido pelo Governo português e pela União Europeia – é a única forma de evitar um confronto”, apontou o parlamentar.
“A única coisa que parece viável é que, sendo Nicolás Maduro conhecido por resistir até aos limites, esperamos que agora não faça, tendo o bom senso de reconhecer que esta situação atingiu o ponto de não retorno”, alertou Paulo Pisco, elogiando a ação do Executivo junto da comunidade portuguesa na Venezuela
O Governo “tem acompanhado sempre e em diversas dimensões a situação dos portugueses que estão na Venezuela ou que regressam a Portugal”, sublinhou o deputado, que destacou, “entre outros domínios, o auxílio em termos de apoio médico”.
Paulo Pisco garantiu que “tudo o que é possível tem sido feito”, apontando, no entanto, que “dada a situação dramática do ponto de vista humanitário, há sempre grandes dificuldades em fazer mais do que, eventualmente, se pretende”.
“Mas o Governo tem dado a resposta à altura das necessidades da nossa comunidade”, frisou.