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Programa eleitoral socialista aposta na reforma fiscal, justiça, segurança e economia

José Sócrates afirmou, na apresentação do programa eleitoral do PS, no Centro Cultural de Belém, que, se formar Governo, fará uma reforma fiscal a favor das classes médias, prometendo uma justiça mais célere e o reforço das forças de segurança.

Queremos uma justiça mais célere, capaz de responder em tempo aos cidadãos e às empresas. Queremos que Portugal continue a ser um país seguro e, por isso, nos comprometemos também com o reforço das forças de segurança“, anunciou o secretário-geral socialista.

O programa eleitoral do PS prevê também um fundo de 250 milhões de euros para apoiar operações de capital de desenvolvimento das pequenas e médias empresas no exterior e estender até 2020 os benefícios fiscais ao investimento.

Na componente económica, os socialistas prometem apoiar 30 mil PME’s por ano, manter a linha de crédito PME Invest, articular o acesso às linhas de crédito com mecanismos de regularização de dívidas ao fisco e à segurança social e alargar para 1600 milhões de euros os fundos para reforço dos capitais próprios, que actualmente se encontra nos 400 milhões de euros. No domínio da internacionalização da economia o objectivo é “manter os destinos tradicionais e seleccionar 15 mercados estratégicos fora da Europa, designadamente no Magreb, América do Sul e países africanos de expressão portuguesa”.

Em relação às PME, os socialistas prometem assegurar seguros de créditos à exportação, “aumentar os incentivos não reembolsáveis às acções de promoção no exterior e criar 14 lojas de exportação no país”. Ainda no domínio das políticas económicas, o PS pretende criar o programa Inov Export para apoiar a colocação de um máximo de 1500 jovens em PME exportadoras, assim como criar uma “rede de altos quadros portugueses de empresas no exterior”.

“Estando aqui a divulgar o programa eleitoral, limitamo-nos a cumprir o nosso dever. E, da nossa parte, cumprimo-lo, com gosto: os portugueses conhecem as nossas ideias. Em primeiro lugar, porque temos ideias. Em segundo lugar, porque não precisamos de esconder nem as nossas ideias, nem os nossos valores”, afirmou o líder do PS.