Processo autárquico do PS assenta no respeito pelas comunidades locais e no seu património de políticas públicas
Intervindo na sessão de encerramento do encontro de concelhias da Federação Distrital de Setúbal do PS, realizada em formato digital, José Luís Carneiro defendeu que há “dois vetores fundamentais” na condução do processo político do PS para as próximas eleições autárquicas, previstas para setembro ou outubro deste ano.
“Por um lado, uma visão programática, articulada com uma visão para o desenvolvimento do país, que tem que contar com as vozes de todas as comunidades locais – e as vozes das comunidades locais são as vozes das nossas cidadãs e dos nossos cidadãos, que confiam no Partido Socialista e que queremos que reforcem essa confiança nos candidatos e nas candidaturas do partido socialista”, disse.
“Por outro lado, as candidaturas, e aqueles que vão interpretar essa visão programática, não podem nunca esquecer que são intérpretes de um património, de uma herança de valores, mas também de um património de políticas públicas, que fez historicamente com que o PS continue a ser o grande partido português do poder local democrático”, acrescentou o dirigente socialista.
José Luís Carneiro afirmou-se ainda convicto de que o Partido Socialista continuará a ser “a maior força política no poder local democrático em Portugal”, dando como exemplo o trabalho realizado no distrito de Setúbal, onde os socialistas têm vindo a ganhar terreno com a conquista de alguns municípios, tendo atualmente a maioria nas autarquias de Alcochete, Almada, Barreiro, Montijo e Sines.
Na sua intervenção, o Secretário-geral adjunto lembrou também o “resultado histórico” do PS nas eleições autárquicas de 2013, reforçado quatro anos depois, em 2017, reiterando a ambição em reafirmar-se, junto dos portugueses, como o maior partido do Poder Local.
“O Partido Socialista tornou-se mesmo o partido com a maioria das câmaras, de uma forma muito expressiva e (…) temos a firme convicção de que nas próximas eleições autárquicas continuará a ser o maior partido português, com maioria dos municípios na Associação Nacional dos portugueses”, disse.
“E também – assim estamos em crer – o maior partido na Associação Nacional de Freguesias”, concluiu José Luís Carneiro.