Portugal vai ter o maior crescimento económico desde o início do século

António Costa falava na apresentação das novas medidas do Programa Interface, que teve lugar na Alfândega do Porto, onde defendeu que para esta trajetória de crescimento sustentado ter continuidade é preciso que o país seja “cada vez mais competitivo”.

Para consolidar esta trajetória, acrescentou, “temos que cada vez mais saber incorporar na nossa atividade económica aquilo que são os fatores decisivos da competitividade no futuro: conhecimento e inovação”.

O líder do Governo socialista realçou depois, a propósito do Programa Interface, “um programa chave” na estratégia nacional de reformas, que visa a incorporação de conhecimento tecnológico nas empresas portuguesas, que “é precisamente no momento em que as notícias são boas” que é preciso “fazer mais e melhor”, projetando o futuro do país.

António Costa destacou, no campo do conhecimento e inovação, que o Orçamento do Estado para 2018 “continua a investir no ensino superior e na produção da ciência, garantindo o contrato de confiança” que foi assinado com as universidade e os institutos politécnicos”. A proposta do Governo para o próximo ano, completou ainda, reforça também “o orçamento para a ciência e tecnologia”, visando “não só aumentar o número de bolsas de doutorados como aumentar o número de emprego científico”.

“Temos de continuar a ter cada vez mais alunos do ensino superior e cada vez mais licenciados com pós-graduações e doutoramentos”, advogou, insistindo na vertente da produção de conhecimento ao serviço da competitividade do país.

O INE divulgou na terça-feira que a economia portuguesa cresceu 2,5% no terceiro trimestre de 2017 face ao mesmo período do ano passado. Comparativamente com o segundo trimestre do ano, o PIB aumentou 0,5% em termos reais, mais 0,2 pontos percentuais que no trimestre anterior.