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Portugal só pode avançar com “capacidade de concretização”

Portugal só pode avançar com “capacidade de concretização”

A constante hesitação e a permanente paralisia em que o PSD mergulha quando é chamado a tomar uma decisão, fazem dele “o partido do pára-arranca”, disse o Secretário-Geral do PS, defendendo que o país só terá condições de avançar e de se modernizar com políticos que tenham “capacidade de concretização”.

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Na visita que ontem efetuou à Motofil, uma unidade industrial de máquinas industriais de Ílhavo, distrito de Aveiro, o líder socialista, Pedro Nuno Santos, lamentou que o PSD persista em dar uma imagem de partido pouco confiável, criticando a posição recente do seu líder, quando anuncia que irá reavaliar o projeto do TGV caso ganhe as eleições legislativas de 10 de março.

Declarações que, para o Secretário-Geral socialista, não deixam margem para dúvidas de que é preciso “travar o PSD”, o partido do “pára-arranca”, como o definiu, insistindo na ideia de que Portugal “não pode estar sistematicamente a adiar o futuro”, parando e revendo em permanência tudo “o que os governos anteriores decidiram”.

Neste sentido, lamentou que Portugal tivesse, nas últimas décadas, desistido da ferrovia, encerrando linhas e encostando material circulante. Um cenário que, para Pedro Nuno Santos, se traduz no imediato em décadas de atraso na modernização de um projeto que “é estruturante para a mobilidade dentro do território nacional”, situação que, garantiu, tem desde já a consequência de Portugal ter sido ultrapassado por outros países.

“E aquilo que nós queremos fazer, e já começámos, foi novamente apostar na ferrovia como meio de transporte de futuro”, concretizou.

País estaria “muito melhor” se críticos igualassem resultados da TAP

O líder socialista referiu-se ainda à TAP e à reviravolta económica e financeira que o Governo socialista conseguiu alcançar, tirando a empresa dos prejuízos e levando-a para os lucros. Aproveitando para lamentar o tom insistentemente negativo com que alguns políticos se referem à companhia, Pedro Nuno Santos observou que Portugal estaria “muito melhor” caso os políticos que criticam a TAP tivessem conseguido os mesmos resultados que a companhia começou a alcançar “no tempo em que fui ministro das Infraestruturas”.

Para se ter uma ideia do salto qualitativo dado pela TAP durante o Governo socialista, referiu Pedro Nuno Santos, basta recordar que a empresa “estava quase parada”, acumulando prejuízos “na ordem dos 100 milhões de euros”, e em pouco tempo, insistiu, “conseguimos que passasse a empresa saudável e a dar lucros recordes”, garantindo que a injeção de capital público na TAP foi o passo decisivo “para que o processo tivesse redundado no êxito” que hoje ninguém de boa fé contesta.

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