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Portugal já completou a vacinação de mais de 168 mil idosos em lares

O plano de vacinação apresentado atempadamente pelo Governo está a ser escrupulosamente executado. Quem o garante é o primeiro-ministro, avançando com os cerca de 168 mil utentes e profissionais de lares de idosos já vacinadas, num total de 193 mil, depois de nesta primeira fase terem também já sido vacinados os profissionais de saúde.

O primeiro-ministro esteve ontem reunido na residência oficial de São Bento com os responsáveis da União das Misericórdias Portuguesas, da União das Mutualidades Portuguesas, da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e com a Confederação Cooperativa Portuguesa, instituições a quem António Costa deixou a garantia de que a segunda toma da vacina para os utentes e profissionais de lares de idosos está devidamente acautelada.

Um anúncio que mereceu, designadamente, da parte do padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, e do presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, um rasgado elogio pelo sucesso alcançado com a primeira fase da vacinação que “está a correr muito bem”, como aludiram, sobretudo por a vacinação ter contemplado os “utentes e prestadores de serviços”, com o presidente da União das Mutualidades Portuguesas, Luís Alberto Silva, a dar também “os parabéns ao Governo pela decisão política de os idosos dos lares terem sido incluídos na primeira fase do processo de vacinação, logo após os profissionais de saúde”, elogios que se seguiram depois de o primeiro-ministro ter entretanto frisado que a vacinação é o “grande instrumento de proteção das pessoas”, razão pela qual, como também assinalou, foi feito um “programa intenso” para chegar o mais depressa possível aos cidadãos.

O primeiro-ministro mencionou também que, em relação aos restantes idosos que ainda falta vacinar e que estão a residir em instituições onde se registam surtos de Covid-19, o processo só será iniciado “quando forem ultrapassados os surtos epidemiológicos”, voltando António Costa a assegurar que o “processo não ficará a meio” e que todos aqueles que já tiveram a primeira toma da vacina “têm a garantia de que a segunda dose está devidamente reservada”.

Passada esta primeira fase, referiu ainda o líder do executivo, o plano de vacinação seguirá, tal como foi recomendado pela Comissão Europeia e aprovado pelo Governo, com a vacinação de “todos os cidadãos com mais de 80 anos”, um objetivo que o primeiro-ministro não deixou de considerar “como muito ambicioso”, mas que Portugal “está em condições de assumir”, defendendo que o processo de vacinação “foi um dos momentos mais importantes e que deve ser um exemplo daquilo que é necessário fazer no futuro”, de cooperação entre o Serviço Nacional de Saúde, os serviços da Segurança Social e as instituições”.

Presente nesta reunião, que se destinou a fazer uma avaliação e um balanço sobre a execução do plano de vacinação nos lares de idosos, esteve também a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que lembrou que o Governo tinha antecipado para esta semana a conclusão da primeira toma da vacina nos lares de idosos, promessa que foi cumprida, como assinalou, manifestando satisfação pelo facto de o processo ter “decorrido genericamente bem”.