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Portugal fecha 2021 com a maior redução de sempre da sua dívida pública

Portugal fecha 2021 com a maior redução de sempre da sua dívida pública

A dívida do Estado, segundo o Banco de Portugal, baixou em 2021 cerca de 900 milhões de euros, “a maior redução e sempre”, com o país a retomar a trajetória de diminuição da dívida pública interrompida pela pandemia.

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O Banco de Portugal (BdP) confirmou esta terça-feira que houve em 2021 uma clara diminuição da dívida pública nacional, em 7,7 pontos percentuais, de 135,2% para 127,5% do produto.

Um decréscimo que, segundo o Banco Central, resulta de diversos fatores, entre os quais as amortizações de títulos de dívida, no valor de 4.600 milhões de euros, compensados em parte pelo aumento de 1.400 milhões de euros de passivos em depósitos, nomeadamente de entidades terceiras junto das administrações públicas, de certificados de aforro e do Tesouro, e cerca de 2.400 milhões de euros de empréstimos.

A variação nos empréstimos, segundo o BdP, diz respeito, sobretudo, aos montantes recebidos da Comissão Europeia ao abrigo do instrumento europeu SURE e ao Mecanismo de Recuperação e Resiliência.

O Ministério das Finanças assinala, a propósito, que 2021 foi o ano em que houve não só “a maior redução de sempre da dívida pública em percentagem do PIB”, como foi igualmente o ano em que “primeira vez em democracia” a dívida pública foi reduzida em valor nominal em mais de 900 milhões de euros face a 2020, com o ministro João Leão a reafirmar tratar-se de uma significativa redução da dívida pública nacional, só possível, como também enumerou, graças “à forte recuperação da economia portuguesa, à melhoria das contas públicas e à otimização da tesouraria global do Estado”.

Para o titular da pasta das Finanças, esta noticia é decisiva para o prestígio de Portugal e para a sua economia, reafirmando que a trajetória de redução da dívida pública é uma etapa “fundamental para a credibilidade internacional da República e para a confiança na economia portuguesa”. O que assume um carácter ainda mais relevante, como acrescentou, “perante o atual contexto de normalização da política monetária a nível europeu”, que vem aumentar as probabilidades de “melhores condições de financiamento para o investimento, para o Estado, para as empresas e para as famílias”.

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