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Plano de Ação Externa: Cultura portuguesa presente em mais de 70 países

Plano de Ação Externa: Cultura portuguesa presente em mais de 70 países

A cultura, a arte e os artistas portugueses marcam presença em quase 80 países dos cinco continentes, afirmou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

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Augusto Santos Silva e Graça Fonseca

Portugal conseguiu projetar a cultura nacional, as suas artes, os seus artistas e o seu património em 70 a 80 países, de todos os continentes, graças à “nossa diplomacia”, disse o ministro Augusto Santos Silva, durante a apresentação do Plano Indicativo da Ação Cultural Externa para 2022.

“Isso tem um significado cultural em si mesmo e tem, também, um significado muito importante para a nossa economia, para qualificação do nosso turismo, para a atração de capital humano e de outro capital para o nosso País. Tem também um importante resultado em termos da nossa diplomacia”, afirmou.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros destacou os eixos fundamentais da estratégia do Plano: valorização do património português, valorização da nossa língua, participação em eventos internacionais de referência, promoção das nossas industrias criativas, promoção da combinação entre cultura e turismo e valorização das comunidades portuguesas residentes no estrangeiro.

Na sessão, que contou também com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, o responsável pela diplomacia portuguesa enunciou algumas datas de 2022, onde vão ocorrer iniciativas marcantes, nomeadamente: o 5 de maio (Dia Mundial da Língua Portuguesa), o quinto centenário da circum-navegação e a temporada cultural cruzada entre Portugal e França, que será inaugurada no dia 12 de fevereiro, em Paris e depois também em Portugal.

Cultura: Eixo estratégico nacional

Por seu lado, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, sublinhou a importância de que “a diplomacia cultural seja cada vez mais um eixo estratégico da relação entre as nossas áreas do Governo e, acima de tudo, de projeção do país”.

Neste quadro, adiantou, “o Plano Indicativo da Ação Cultural Externa pretende ser um instrumento que, a cada ano, planeia atividades culturais um pouco por todo o mundo e fá-lo de uma forma estruturada e organizada, colocando as diferentes entidades da área da Cultura e dos Negócios Estrangeiros a trabalhar no mesmo sentido”.

“É esse o objetivo que nos tem unido ao longo dos últimos anos”, afirmou.

Graça Fonseca recordou que, em 2021, foram realizadas diversas iniciativas relevantes no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia, bem como o Centenário de Amália Rodrigues, o V Centenário da Circum-Navegação, as comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, as Feiras Internacionais do Livro e as Linhas de apoio financeiro à tradução e edição.

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