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Pedro Nuno Santos e Pedro Sánchez reforçam “visão comum” de crescimento e progresso social

Pedro Nuno Santos e Pedro Sánchez reforçam “visão comum” de crescimento e progresso social

O Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, esteve esta manhã reunido, em Madrid, com o Secretário-Geral do PSOE e primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, encontro no qual os dois líderes discutiram, entre outros assuntos de interesse bilateral, o combate à extrema-direita e a articulação de posições na União Europeia.

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Pedro Nuno Santos e Pedro Sánchez

Após o encontro com Pedro Sánchez, que decorreu na sede do PSOE em Madrid, o Secretário-Geral do PS falou à comunicação social, começando por lembrar os “muitos dossiês em comum”, com destaque para a questão da ferrovia e da gestão da água, insistindo na ideia, que considerou estruturante de ambos os países, terem uma “visão comum” do mundo e da Europa, alicerçada numa “relação construída ao longo os anos” entre os dois governos ibéricos.

Para Pedro Nuno Santos, tem sido decisivo o trabalho que os dois governos têm empreendido em conjunto nos últimos anos, designadamente em relação à Europa, apostando numa “visão progressista” da União Europeia, objetivo que tem sido alcançado “e que queremos continuar e aprofundar”.

Os desafios são grandes, disse ainda o líder socialista, mas se conseguirmos manter os dois governos ibéricos a trabalhar em conjunto, designadamente na frente europeia, haverá mais garantias de que a ameaça da extrema-direita e do populismo, que “atravessa toda a Europa”, mas também Portugal e Espanha, ficará mais debilitada e fragilizada, voltando a referir que a defesa da democracia, o respeito pelo outro, o progresso económico e social “faz-se em Portugal com o PS e em Espanha com o PSOE”.

Crescimento económico

Pedro Nuno Santos lembrou depois o que considerou ser a boa notícia do dia, “para Portugal, mas também para Espanha”, referindo-se ao facto de ambos os países terem sido, em 2023, os que mais cresceram economicamente na União Europeia, com uma subida do produto, em Portugal, de 2,3%, insistindo o líder socialista ser este um êxito que tem de ser atribuído não só aos governos do PS, mas também “aos trabalhadores, às empresas e a todos os portugueses”.

“Nós já não estamos só a convergir com a média da União Europeia”, referiu ainda o Secretário-Geral do PS, garantindo que Portugal “já está no topo” no que respeita ao crescimento económico. Cenário que, em sua opinião, vem confirmar que as políticas seguidas pelos governos do PS, liderados por António Costa, “estão a apresentar resultados”.

São boas políticas, que “promovem o crescimento económico e o bem-estar social”, mesmo com os contratempos e as dificuldades que foi preciso enfrentar, como foi o caso de uma guerra que continua a decorrer na Europa, outra no Médio Oriente, e uma profunda crise inflacionária, e são também políticas, como sublinhou, “que nós queremos intensificar, dando um novo impulso e uma nova energia”.

Só o PS, referiu ainda o líder socialista, tem as soluções e a experiência política para manter o rumo e prosseguir no progresso económico e bem-estar social que foi possível alcançar em Portugal nos últimos oito anos, mantendo Pedro Nuno Santos a certeza de que os portugueses conhecem a forma como o PS lidou com as sucessivas crises, designadamente na pandemia e na crise inflacionária, e a forma como a direita, e o PSD em particular, tratou da crise das dívidas soberanas, cortando pensões e salários, aumentando impostos, e limitando os direitos dos trabalhadores.

Água e ferrovia

O Secretário-Geral do PS referiu-se ainda a dois dos dossiês que estão em cima da mesa e que implicam uma partilha de responsabilidades entre os dois países ibéricos, a gestão da água e a ferrovia, com Pedro Nuno Santos a garantir que o tema da água envolve a especial atenção não só dos dois países ibéricos, mas de toda a Europa. “Queremos trazer esse tema para a frente do debate europeu, essa é uma preocupação dos dois países”, assinalou.

Já quanto à ferrovia, voltou a lamentar que parte significativa dos políticos continuem a manifestar um preocupante desconhecimento do andamento dos trabalhos em curso, garantindo que a modernização da ferrovia nacional “está mesmo a avançar” depois de “décadas de abandono”, com prioridade para as ligações transfronteiriças, “que começam a ter especial relevância”.

Insistindo que a prioridade é, neste momento, a ligação Lisboa-Porto-Vigo, o líder socialista fez também questão de referir que a ligação Lisboa-Madrid está “em curso”, garantindo que, do lado espanhol, está em marcha um investimento “muito importante” que ligará a alta velocidade de Madrid a Badajoz, com Portugal a avançar, igualmente, “com obra no seu território”.

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