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Partidos que se afastem das negociações mostram que não estão disponíveis para melhorar OE na especialidade

Partidos que se afastem das negociações mostram que não estão disponíveis para melhorar OE na especialidade

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS João Paulo Correia considerou hoje uma “desilusão” o anúncio do voto contra o Orçamento do Estado (OE) para 2021 na generalidade por parte do Bloco de Esquerda, garantindo que quem adota esta posição “não está disponível para melhorar o Orçamento na especialidade”.
Partidos que se afastem das negociações mostram que não estão disponíveis para melhorar OE na especialidade

“Este é um Orçamento com forte dimensão social, reforça o Serviço Nacional de Saúde, protege os rendimentos, protege o emprego e apoia a economia e as empresas. É um Orçamento que mantém as medidas construídas nos últimos quatro anos com os nossos parceiros parlamentares e é um Orçamento com avanços nas áreas prioritárias”, defendeu o socialista durante a discussão, na generalidade, da proposta do Orçamento do Estado para 2021.

João Paulo Correia lamentou que amanhã, na votação na generalidade do documento, alguns partidos se unam para votar contra o OE, sendo a posição do Bloco de Esquerda, que já anunciou o seu voto contra, “uma desilusão, porque nós não entendemos como é que alguém que está disponível para negociar se afasta das negociações”.

“O Bloco de Esquerda, ao afastar-se das negociações, é porque não está disponível para melhorar o Orçamento na especialidade”, denunciou o deputado socialista.

O vice-presidente da bancada do PS disse depois que a bancada do PSD “não tem coragem de assumir” em debate que este Orçamento devia adotar o “modelo de resposta à crise de 2011”, ou seja, apostando na “desvalorização salarial” e na “desvalorização do Serviço Nacional de Saúde, porque foi o que aconteceu entre 2011 e 2015”. “Seria o modelo das privatizações, seria o modelo da descapitalização da segurança social e seria o modelo do desmantelamento do serviço público de transportes”, alertou.

Dirigindo-se à bancada social-democrata, João Paulo Correia asseverou, depois de lembrar as declarações de Rui Rio na semana passada em que defendeu que o congelamento do salário mínimo nacional: “Este é um Orçamento de combate à crise, não é o Orçamento da resposta à crise de 2011 do PSD e do CDS”.