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Parlamento estará em condições de responder ao veto do diploma da eutanásia já na próxima semana

Parlamento estará em condições de responder ao veto do diploma da eutanásia já na próxima semana

Eurico Brilhante Dias assegurou que, no próximo dia 31 de março, o Parlamento estará “em condições de responder ao veto do Presidente da República” ao diploma da morte medicamente assistida e mostrou-se confiante na constitucionalidade do texto final.

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Eurico Brilhante Dias

A conferência de líderes desta manhã agendou para dia 31 de março o debate – “fechando o processo – em torno da morte medicamente assistida e, em particular, na sequência do veto do Presidente da República depois do último acórdão do Tribunal Constitucional”, indicou o presidente do Grupo Parlamentar do PS em declarações à comunicação social.

“Há um entendimento dos partidos proponentes do texto final, que foi votado neste hemiciclo e enviado para o Presidente da República, que, durante a próxima semana, estamos em condições de fechar o texto, que responde fundamentalmente a dois aspetos suscitados pelo Tribunal Constitucional”, afiançou Eurico Brilhante Dias, que vincou que no dia 31 os deputados estarão “em condições de responder ao veto do Presidente da República e de votar o texto que depois será enviado para Belém”.

“A confiança que tenho é que, em função das questões suscitadas [pelo Tribunal Constitucional], temos capacidade e possibilidade de responder de forma adequada”, defendeu.

De acordo com o líder parlamentar do Partido Socialista, Marcelo Rebelo de Sousa “encontrará um diploma que está conforme a Constituição”.

Também no dia 31 de março será realizada a eleição dos novos membros da ERC “numa lista que, naturalmente, será proposta pelo Grupo Parlamentar do PS com o acordo e também com proposta do Grupo Parlamentar do PPD/PSD”, avançou.

Eurico Brilhante Dias referiu que os socialistas acompanham “com preocupação aquilo que tem vindo a acontecer na Entidade Reguladora da Comunicação Social”.

O PS fez ainda um agendamento “muito importante”, para a próxima quinzena, sobre os comités de co-gestão dos percebes das Berlengas e do polvo do Algarve. “É um aspeto que diz muito às comunidades piscatórias locais, está muito relacionado com a forma como temos vindo a entender a atividade legislativa e resolutiva do Grupo Parlamentar de forma a complementar a execução do programa do Governo com temas locais que dizem respeito às populações”, frisou.

Escrutínio individual de contribuintes não é tarefa da AR

Questionado sobre a audição do presidente da Federação Portuguesa de Futebol chumbada pelo Partido Socialista e também pelo PSD, Eurico Brilhante Dias esclareceu que “é um caso que merece escrutínio, mas o escrutínio individual de contribuintes não é uma tarefa do Parlamento”.

Em causa está um requerimento apresentado pelo Bloco de Esquerda para audição de Fernando Gomes, com caráter de urgência, sobre uma eventual fuga fiscal e a pagamentos à Segurança Social em contratos celebrados pela FPF.

“O Grupo Parlamentar do Partido Socialista chamou ao Parlamento para prestar declarações a Autoridade Tributária não para falar em concreto dos contribuintes Federação Portuguesa de Futebol e Fernando Santos, mas sim para falar sobre os diferentes instrumentos de contratação que podem levar a erosão da base fiscal”, explicou.

Alertando que “há limites entre escrutinar e fazer populismo fiscal”, Eurico Brilhante Dias asseverou que a posição dos socialistas “quanto a isso é transparência”.

“Que o Parlamento, em concreto, discuta de forma individual a relação de cada contribuinte chame-se ele Fernando Santos, ou não, com a Autoridade Tributária não nos parece que seja razoável”, acrescentou.

 

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