Paragem do túnel do Marão aumentou custos e gerou mais recessão
António Costa subiu à serra do Marão, à entrada do lado de Amarante do túnel rodoviário, inserido na autoestrada que vai ligar a Vila Real, para denunciar um dos “sete pecados capitais” do Governo PSD/CDS, uma iniciativa inserida no âmbito do périplo que está a fazer pelo país para preparar o debate sobre o Estado da Nação, no dia 8 de junho, na Assembleia da República.
“Escolhi esta obra porque é uma obra exemplar, daquelas que ninguém questiona a sua importância para reforçar a coesão territorial e para diminuir a sinistralidade, e cuja paralisação é um bom exemplo de como saiu muito caro ao Estado e ao conjunto da sociedade”, afirmou aos jornalistas.
O líder do PS salientou que a paralisação provocou “desde logo 1400 despedimentos”, adiou por quatro anos a conclusão de uma obra “essencial para reforçar a coesão territorial” e, “ao fim disto tudo, o Estado tem que fazer um novo contrato, e teve um acréscimo de 25% nos custos”.
Para o líder do PS, este é um bom exemplo de que parar “o investimento não ajudou o país a desenvolver-se, não ajudou à consolidação das finanças públicas, pelo contrário, quebrou a economia” e agora vai ficar “mais caro do que se a obra tivesse tido continuidade”.