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Palácio Nacional da Ajuda aumenta oferta cultural de Lisboa

Palácio Nacional da Ajuda aumenta oferta cultural de Lisboa

A nova ala do Palácio Nacional da Ajuda vai “aumentar a oferta cultural da cidade” e resulta da “boa cooperação entre a administração central e a administração municipal”, disse ontem, em Lisboa, António Costa.

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O primeiro-ministro, António Costa, assinalou esta segunda-feira, a conclusão da construção da nova ala do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, que irá permitir aumentar a oferta cultural de Lisboa e contribuir para a estratégia de desenvolvimento e descentralização cultural, nomeadamente através de polos culturais no território.

A nova ala do Palácio da Ajuda vai acomodar o Museu do Tesouro Real, que “aumenta a oferta cultural da cidade para quem reside, para quem estuda a arte e para turistas que estejam de passagem”, disse o primeiro-ministro.

Para António Costa, trata-se de uma “intervenção corajosa que assumiu a contemporaneidade do momento em que é concretizada”, sublinhando ainda que este espaço “é particularmente importante porque assinala a boa cooperação entre a administração central e a administração municipal”.

“Neste caso concreto, é uma parceria única que a Associação de Turismo de Lisboa conseguiu ao associar todos os operadores privados da área do turismo, desde a aviação às agências de viagens, à hotelaria e à restauração, com os municípios e também com as instituições do Estado”, disse o líder do executivo, que esteve acompanhado pelo Presidente da República e pelo autarca de Lisboa, Fernando Medina.

“Convém não esquecer que esta é a designação eufemística do que popularmente ficou conhecido como as ‘taxas e taxinhas’ criadas pela cidade de Lisboa e suportadas pelos turistas. Foram essas taxas e taxinhas que permitiram a constituição deste fundo”, lembrou ainda.

Conforme referiu o líder socialista e antigo autarca da capital, o Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, criado em 2014, é “cogerido pelo município e operadores de turismo e está vocacionado para financiar o desenvolvimento da cidade para a tornar mais atrativa, mais dinâmica, mais moderna e capaz ser um polo cada vez mais forte na oferta turística a nível global”.

Reforçar e descentralizar a Cultura

António Costa sublinhou que o Governo está empenhado em reforçar a “estratégia de desenvolvimento de polos e ofertas culturais de forma descentralizada em todo o País”, destacando a entrega a Coimbra de todo o espólio que o Estado recebeu por via da falência do BPN, e da coleção de Miró à Casa de Serralves, no Porto.

“São parte de uma estratégia de valorização e investimento no setor da cultura que tem vindo a ser prosseguida sistematicamente ao longo de cinco anos, quer através da aquisição de bens artísticos, seja pelo investimento de 240 milhões de euros que está previsto no Plano de Recuperação e Resiliência para investimento diversificado em equipamentos culturais por todo o país, designadamente na sua rede nacional de cineteatros”, frisou.

António Costa reforçou ainda o objetivo inscrito no programa do Governo de, durante a presente legislatura, afetar 2% das despesas do Estado à área da Cultura.

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