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Orçamento do Estado: Lema de “não poupar esforços” na saúde e no apoio às famílias e empresas está a cumprir-se

Orçamento do Estado: Lema de “não poupar esforços” na saúde e no apoio às famílias e empresas está a cumprir-se

O Partido Socialista faz um balanço “muito positivo” da execução do primeiro semestre do Orçamento do Estado para 2021 “pelos compromissos concretizados no Serviço Nacional de Saúde, quer em termos de investimento, quer em termos de contratação de profissionais, no apoio às famílias e às empresas e também na manutenção dos postos de trabalho e na reação que isso permite à nossa economia na recuperação que o país está a encetar”, destacou ontem, no Parlamento, o vice-presidente da bancada do PS João Paulo Correia.

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João Paulo Correia, Assembleia da República

No final de uma reunião com o Governo para fazer o balanço da execução orçamental, o dirigente socialista lembrou que o Orçamento do Estado para 2021 “foi apresentado e aprovado com o lema de não poupar esforços no combate à crise de saúde pública e também no apoio às famílias e empresas”.

João Paulo Correia assegurou, em declarações aos jornalistas, que “esse esforço que o Governo tem desenvolvido tem cumprido os objetivos”, já que “o investimento no Serviço Nacional de Saúde aumentou 7,2% nos primeiros seis meses deste ano, o Serviço Nacional de Saúde conta com mais 2.500 trabalhadores do que tinha no final do ano passado e a meta do ano 2021 dos 4.200 profissionais para o Serviço Nacional de Saúde será uma realidade no final deste ano”.

“A grande prioridade do Orçamento do Estado para 2021, que era continuar a investir no Serviço Nacional de Saúde, está a ser cumprida”, congratulou-se.

O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS salientou também o apoio às famílias e às empresas: “A execução orçamental diz-nos que já foram mobilizados 3.250 milhões de euros no apoio às famílias e às empresas. Estas são verbas de gastos diretos no Orçamento do Estado para 2021. Destes 3.250 milhões de euros, 2.100 foram apoios diretos às empresas e cerca de 300 milhões de euros é despesa orçamental relacionada com os apoios extraordinários ao rendimento dos trabalhadores e dos cidadãos que perderam rendimentos, que perderam o emprego, incluindo a extensão do subsídio de desemprego”.

Para João Paulo Correia, a estabilidade que é visível na taxa de desemprego “significa que muitos postos de trabalho não foram destruídos”, quando “as previsões mais pessimistas diziam que a taxa de desemprego em 2021 seria muito superior àquela que temos neste momento”.

“O que é certo é que as medidas que o Governo tem mobilizado na proteção do emprego, como o ‘lay-off’, o apoio à retoma progressiva e o incentivo à normalização da atividade são apoios que têm sido determinantes para a preservação do emprego e para a manutenção dos postos de trabalho e, sobretudo, para a manutenção da capacidade produtiva do país”, sublinhou.

O vice-presidente da bancada do PS frisou, por fim, que estas medidas “têm sido essenciais para que estejamos a viver um momento de recuperação económica acima das melhores expectativas para o ano de 2021”.

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