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Orçamento do Estado é bom para a Madeira e “dá baile à direita”

Orçamento do Estado é bom para a Madeira e “dá baile à direita”

“O Orçamento do Governo Socialista é bom para os portugueses e, em particular, é bom para a Região Autónoma da Madeira”, afirmou ontem, no Parlamento, o deputado madeirense Olavo Câmara, durante a audição ao ministro das Finanças, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2020.
Orçamento do Estado é bom para a Madeira e “dá baile à direita”

O parlamentar socialista destacou o facto de o Orçamento garantir o novo Hospital da Madeira como Projeto de Interesse Comum e de assegurar o seu cofinanciamento em 50% por parte do Estado, assim como salientou que está garantida a transferência de 220 milhões de euros do Orçamento do Estado para a Região. Para além disso, o documento garante mais 100 milhões de euros para a mobilidade aérea das regiões autónomas, mais 10 milhões de euros para programas de emprego e qualificação regional, permite baixar em 1% a eletricidade na Madeira e prevê o projeto do cabo submarino.

Olavo Câmara sustentou que este é um Orçamento que respeita a Autonomia, sublinhando que “o governo do Partido Socialista é o único que até agora cumpriu na sua plenitude a Lei das Finanças Regionais e respeitou a nossa Autonomia”.

O parlamentar evidenciou também o facto de o ministro das Finanças já ter anunciado uma nova redução dos juros da dívida da Madeira, bem como o facto de o ministro do Planeamento ter confirmado um aumento dos fundos europeus no próximo quadro comunitário.

“O senhor ministro está de parabéns: Conseguiu colocar todo o PSD a bailar à sua volta, até o PSD-Madeira baila em cima do PSD nacional”, disse Olavo Câmara, destacando que o próprio PSD madeirense considerou este um bom orçamento.

Dirigindo-se a Mário Centeno, o deputado afirmou que “os seus orçamentos têm dado, ano após ano, um baile a toda a direita”.

“Deu baile ao mostrar que não é preciso empobrecer os portugueses para Portugal ser competitivo; deu baile quando mostrou que podemos aumentar os salários, reformas e complementos e ter ao mesmo tempo contas certas; deu baile quando mostrou que não é vendendo as empresas públicas que se corta as gorduras do Estado, nem cortando na administração pública que se tem uma função pública empenhada; deu baile quando aposta na educação dos jovens portugueses, em vez de os convidar a emigrar; deu baile quando demonstra, ano após ano, que não é preciso orçamentos retificativos e que é possível ter o primeiro superavit da nossa democracia”, rematou.