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Oportunidade para diálogo com os cidadãos sobre “valores e prosperidade partilhada”

Oportunidade para diálogo com os cidadãos sobre “valores e prosperidade partilhada”

Estão lançadas as bases para que a Conferência sobre o Futuro da Europa debata a construção de uma União Europeia de “valores e de prosperidade partilhada”, considerou o primeiro-ministro após intensas negociações entre a presidência portuguesa, o Parlamento Europeu a Comissão e o Conselho Europeu.
Oportunidade para diálogo com os cidadãos sobre “valores e prosperidade partilhada”

Reagindo na sua conta pessoal na rede social Twitter aos bons resultados alcançados nas conversações entre as diversas instâncias europeias sobre o futuro da União Europeia, de que a declaração conjunta “é disso um excelente sinal”, o primeiro-ministro considera que foi finalmente agora aberta uma “grande oportunidade” para que haja um diálogo franco entre os europeus, capaz de envolver uma participação ativa dos “cidadãos e das forças vivas das nossas sociedades” sobre o que “queremos construir juntos enquanto comunidade de valores e de prosperidade partilhada”.

Para que esta a conferência possa agora avançar e assumir um carácter oficial, António Costa vai estar presente na próxima quarta-feira, em Bruxelas, no Parlamento Europeu, numa cerimónia à margem da sessão plenária, ao lado de Ursula von der Leyen e de David Sassoli, na assinatura da declaração conjunta que institui a Conferência sobre o Futuro da Europa. Uma iniciativa agora desbloqueada graças ao empenho da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, onde será ainda debatido, com o Conselho e a Comissão, o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais.

Com o acordo estabelecido e assinado pelas instâncias da União Europeia na próxima quarta-feira, a fase que se seguirá, como recorda o primeiro-ministro, é a abertura de um processo onde os cidadãos europeus vão poder começar a participar de forma ativa na “reformulação das políticas e nas instituições comunitária”, realçando ainda António Costa que a declaração conjunta “inclui o compromisso das instituições da União Europeia ouvirem os europeus e de darem seguimento às recomendações da Conferência”.