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OE2023 combina contas certas com melhoria de rendimentos

OE2023 combina contas certas com melhoria de rendimentos

A vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista Jamila Madeira assegurou que a proposta de Orçamento do Estado para 2023, entregue hoje no Parlamento, traduz estabilidade e prudência, sempre com a preocupação de proteger os “rendimentos daqueles que são mais frágeis e mais vulneráveis”.

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Jamila Madeira

A dirigente socialista começou por apontar, em declarações aos jornalistas depois de o documento ter sido entregue na Assembleia da República e de ter sido apresentado pelo Governo, que o Orçamento do Estado para 2023 “incorpora um diálogo histórico que se conseguiu em concertação com os parceiros sociais e que dá uma perspetiva de médio e longo prazo aos portugueses”, sobretudo nos seus “rendimentos e na reposição da sua capacidade de continuar a ambicionar um futuro melhor”.

“É o Orçamento mais forte e mais robusto, sem deixar ninguém para trás”, garantiu Jamila Madeira, que explicou que a prudência presente no documento se justifica com a conjuntura internacional.

A vice-presidente da bancada socialista assinalou que o Orçamento mantém “Portugal em rota de convergência com a União Europeia”, algo que o executivo do PS conseguiu fazer nos últimos anos, “excetuando os anos mais afetados pela pandemia”, o que permitiu colocar o país “em linha novamente com os objetivos de contas certas”, melhorando, ao mesmo tempo, os rendimentos.

Ora, vão ser melhorados “os rendimentos dos mais vulneráveis e da classe média”, salientou a socialista, que esclareceu que estes aumentos também serão feitos “por via de ajustes de escalões de IRS, aumentando a disponibilidade de rendimentos por via de ajustes ao nível do mínimo de existência, investindo nos mais jovens ao criar condições ao nível do IRS Jovem para eles terem uma maior atratividade em termos de rendimentos”.

Citando as palavras do ministro das Finanças, Fernando Medina, Jamila Madeira vincou que se trata de um “Orçamento com estabilidade, confiança e compromisso”.

Também a transparência está presente, “porque o facto de dar uma visão de médio e longo prazo aos portugueses, assume que todos os portugueses podem ter as suas expectativas bem desenhadas e a noção de que ajustaremos de acordo com as dificuldades”, referiu.

“Estamos aqui para continuar a aumentar rendimentos, para aumentar a capacidade de investimento das empresas e para criar uma maior noção de criação de riqueza no nosso país”, destacou.

Jamila Madeira sublinhou que o Grupo Parlamentar do PS acredita que, “sendo um Orçamento de um momento difícil, com uma conjuntura internacional difícil, dá resposta àquilo que os portugueses precisam e àquilo que as empresas e a União Europeia também pedem: solidariedade e investimento com vista ao futuro”.

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