Utilizar o sofrimento humano como arma política é desrespeito pelas pessoas
A secretária-geral Adjunta do PS disse hoje que a questão das indemnizações às vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande não deve ser uma “arma de arremesso político”, para “conquista de votos”.
Ana Catarina Mendes frisou que a situação não deve constituir “uma arma de arremesso político”, defendendo que o caso tem que ser visto “com objetividade, com critério, com rigor”, pois as pessoas que foram afetadas merecem esse respeito.
“Continuo a achar que a direita está a politizar demasiado esta situação, não vale tudo na política à conquista de votos”, sublinhou, acrescentando que deve ser feito tudo o que estiver ao alcance do Estado português para ajudar estas famílias “a recuperarem os seus bens materiais e as perdas que tiveram em termos familiares”.
Ana Catarina Mendes falava à margem da apresentação dos candidatos do PS à Câmara Municipal de Faro, cuja lista é encabeçada pelo deputado António Eusébio, que já presidiu à autarquia vizinha de São Brás de Alportel durante doze anos.
“Estamos em agosto e costuma ser uma época propícia para alguns disparates, mas o que não pode acontecer em política é utilizar o sofrimento humano como arma política porque isso é desrespeito pelas pessoas”, concluiu.