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O Governo tem realizado “um esforço hercúleo” que convoca a cooperação de todos os partidos e instituições

O Governo tem realizado “um esforço hercúleo” que convoca a cooperação de todos os partidos e instituições

O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, sublinhou que o Governo tem sido capaz de responder “com um esforço hercúleo” às enormes dificuldades colocadas pela segunda vaga da pandemia de Covid-19, com” exigências brutais para todas as instituições do Estado”, defendendo que este esforço, que é “de todos nós”, deve congregar a cooperação de todo o país.
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“O Governo tem, pese embora as dificuldades que são imensas, realizado um esforço hercúleo, que convoca todos os partidos políticos e todas as instituições, para procurarmos enquanto comunidade o sentido da cooperação ao serviço de todos”, apontou o dirigente socialista, salientando que a complexidade das medidas e da sua necessária segurança jurídica pode suscitar uma perceção incorreta sobre a clareza da comunicação das mesmas.

“Perante circunstâncias novas e tão exigentes, as questões não se colocam estritamente em matéria de comunicação. Estamos todos a contruir conhecimento sobre os acontecimentos” disse, chamando a atenção para as dificuldades sentidas em países “com meios e recursos muito superiores”, aconselhando “posições muito ponderadas”.

Falando no programa ‘Casa Comum’ da Rádio Renascença, José Luís Carneiro sustentou, por isso, que “é necessário um esforço de todos nós, da comunicação social em primeiro lugar, dos responsáveis políticos e de todos os cidadãos e das suas instituições” para ancorar a resposta à emergência pandémica.

“Toda a informação é necessária e é necessário adequar as medidas, de forma limitada no tempo e proporcional às necessidades, a circunstâncias e contextos muito concretos”, reforçou.

José Luís Carneiro abordou ainda, no programa, a eleição de Joe Biden como futuro presidente dos Estados Unidos, saudando-a e salientando que “traduz um reforço dos compromissos internacionais, quer com o quadro dos valores democráticos e do Estado de Direito, tal qual o contruímos no pós-guerra, quer no reforço do eixo transatlântico”.

“Queria também sublinhar a importância do reforço dos valores multilaterais, nomeadamente e em primeiro lugar, no quadro das relações com a própria União Europeia”, referiu o ‘número dois’ da direção do PS, sublinhando, num contexto próximo, a importância de os Estados retomarem os seus compromissos com as alterações climáticas, a par, no quadro da Organização Mundial do Comércio, de uma valorização dos direitos ambientais, sociais e laborais.