“Nunca foi feito um investimento na ferrovia” como o que está a acontecer
Em declarações aos jornalistas à margem da apresentação de um estudo, em Lisboa, solicitado pela Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) à consultora KPMG sobre o papel dos produtos petrolíferos na redução das emissões carbónicas em Portugal, onde interveio na sessão de encerramento, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, respondeu às críticas feitas ao Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) e ao Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC) 2050.
Na sua intervenção de encerramento da sessão, Matos Fernandes defendeu que “olhar para os problemas ambientais com uma preocupação de domingo à tarde é mesmo um disparate” e que “não temos de transformar a sociedade num Woodstock permanente”.
“Vamos chegar lá [à neutralidade carbónica] num processo de criação de riqueza e num processo de bem-estar”, sublinhou o ministro com a pasta do Ambiente.
Não deixando de felicitar a Apetro por ter solicitado o estudo, Matos Fernandes considerou que aquela associação e as empresas que ela representa serão cada vez menos “do petróleo”, passando a ser cada vez mais “da energia”.