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Menstruação não pode ser um fator de discriminação

Menstruação não pode ser um fator de discriminação

A deputada do PS Eunice Pratas explicou hoje que o Partido Socialista, para além de garantir o acesso gratuito a produtos de higiene menstrual, quer que haja um “aconselhamento sobre o uso dos mesmos”, aprofundando a “cultura de diálogo educativo” para que as “atuais e futuras gerações de mulheres sejam mais confiantes e esclarecidas”.

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Eunice Pratas

“O combate à pobreza menstrual é, desde há vários anos, uma bandeira defendida pelo PS e, em particular, pelos deputados jovens desta bancada”, assinalou Eunice Pratas no terceiro dia de discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2023.

Sublinhando que a “proposta do PAN vai ao encontro da proposta apresentada pelo Partido Socialista, já que vem dar continuidade e aprofundar o que está consagrado na lei do Orçamento do Estado em vigor para este ano de 2022”, a socialista vincou que “a proposta do PS, para além de garantir o acesso aos produtos de higiene menstrual, prevê também um aconselhamento sobre o uso dos mesmos e, naturalmente, sobre outras questões associadas”.

A inscrição desta proposta no Orçamento “visa também aprofundar a cultura de diálogo educativo tão necessária sobre este assunto” e faz com que “as atuais e futuras gerações de mulheres sejam mais confiantes e esclarecidas, e tenham uma maior igualdade de oportunidades do que as gerações anteriores”, esclareceu.

Eunice Pratas alertou que “a menstruação não deve nem pode ser uma limitação na vida de uma jovem, comprometendo a sua assiduidade escolar por carência económica da sua família”.

Por isso, “estas propostas de acesso gratuito aos produtos de higiene menstrual representam um avanço importante no combate ao estigma e aos preconceitos associados à menstruação, permitindo quebrar tabus”, defendeu a parlamentar.

A deputada do Partido Socialista frisou que, “em pleno século XXI, não podemos deixar de continuar esta luta de conquista dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, em nome da igualdade de género e de oportunidades”.

“Menstruar não é escolha nem opção. E, por isso, não podemos permitir que seja um fator de discriminação”, concluiu.

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