“Sem o PS e contra o PS não há soluções de esquerda em Portugal”, começou por advertir Manuel Alegre, acrescentando que, “nas atuais circunstâncias, sem o PS e contra o PS também não há soluções de estabilidade política em Portugal”.
Numa intervenção muito aplaudida pela multidão que encheu o pavilhão Rosa Mota, no Porto, Manuel Alegre vincou, também, que “ninguém em Portugal dá lições de democracia ao Partido Socialista”, lembrando que o PS “tem a sua assinatura em todas as grandes realizações” da democracia portuguesa.
Enumerando a marca decisiva dos socialistas na Constituição, na Segurança Social pública, no Serviço Nacional de Saúde, no reforço da escola pública e na “abertura de Portugal ao mundo”, como a entrada na União Europeia ou a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), fez, igualmente, um elogio à liderança de António Costa, como Secretário-Geral do PS e primeiro-ministro, deixando um recado com vários destinatários, à esquerda e à direita.
“A estratégia do PS está sufragada. Está no seu programa”, sustentou o histórico socialista.