Mais alunos, mais formação e mais sucesso escolar
Em nota à imprensa, o ministério da Educação revela os principais indicadores do relatório anual “Estatísticas da Educação”, relativo a 2016/2017, segundo o qual o número de alunos a frequentar o ensino secundário aumentou 2,1%, o que não acompanha os indicadores demográficos que apresentam uma queda.
Este aumento decorre do aumento das taxas de conclusão no ensino básico, da diminuição do abandono escolar precoce e, também, do alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos, concluiu o Governo.
A mesma nota destaca, também, o aumento muito significativo do número de adultos inscritos em programas de formação, que duplicou face aos valores do ano letivo anterior (2015/2016), o que revela o sucesso que o programa Qualifica revelou logo no seu primeiro ano de implementação.
As taxas de transição e conclusão dos alunos registou uma evolução muito positiva, para a qual concorreu, certamente, o “esforço colocado pelas escolas no desenvolvimento das estratégias locais, no âmbito do Programa de Promoção do Sucesso Escolar (lançado em 2016)”, considera o ministério da Educação.
Os indicadores revelam uma redução do insucesso escolar na ordem “de 19%, 13% e 15% nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos de escolaridade, respetivamente”, face ao ano letivo 2015/2016. Por seu lado, ao nível do ensino secundário, a diminuição do insucesso situou-se em 4% comparativamente ao ano anterior.
O Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o apoio tutorial específico e o reforço da Ação Social Escolar são algumas das medidas educativas que o atual Governo implementou são algumas das razões apontadas pelo ministério para os bons resultados alcançados.
A política para a educação que tem vindo a ser implementada pelo Governo, integra “um conjunto de medidas educativas inovadoras e ambiciosa”, com vista a “permitir a todos os jovens as condições adequadas para uma escolaridade bem-sucedida, combatendo aliás um dos problemas estruturais que vinham sendo identificados em Portugal”, refere a mesma nota, salientando que estes resultados surgem “em contraste com a grande maioria dos outros países europeus” que apresentam “elevadas taxas de insucesso escolar”, conclui o ministério da Educação.