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“Lutar pelos direitos das mulheres é lutar pela Democracia”: Homenagem às Mulheres Socialistas de Abril

“Lutar pelos direitos das mulheres é lutar pela Democracia”: Homenagem às Mulheres Socialistas de Abril

O Partido Socialista e as Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos (MS-ID) evocaram ontem, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, o “exemplo inspirador” das Mulheres Socialistas de Abril, homenageando 38 personalidades que contribuíram pelo seu percurso cívico e político, como realçou a presidente das MS-ID, Elza Pais, anfitriã da iniciativa, para “a construção da Democracia em Portugal”.

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Elza Pais, homenagem às Mulheres Socialistas de Abril

“Neste Dia Internacional da Mulher, o Partido Socialista homenageia aquelas que fizeram das suas lutas as causas de todos nós. Tudo faremos para honrá-las continuando o seu combate contra a desigualdade de género”, assinalou, na ocasião, Elza Pais.

A homenagem, que teve lugar na sede nacional do PS, em Lisboa, coincidindo com o ano em que o Partido Socialista celebra o 50º aniversário, destacou, nestas 38 personalidades, as mulheres que participaram na sua fundação, as deputadas eleitas à Assembleia Constituinte, as mulheres que participaram no I Governo Constitucional, as primeiras deputadas à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, as primeiras presidentes de Câmara Municipal, as primeiras eurodeputadas e as pioneiras da estrutura das Mulheres Socialistas.

Os percursos das 38 Mulheres Socialistas de Abril foram recordados numa cerimónia que contou com testemunhos de algumas destas personalidades, numa conversa moderada pela historiadora Fernanda Rollo, e que incluiu também, além das intervenções de Elza Pais e de Mariana Vieira da Silva, uma leitura da poesia de Sophia de Mello Breyner, deputada constituinte eleita pelo PS em 1975, pela voz de Inês Lapa.

“Lutar pelos direitos das mulheres é lutar pela democracia, por uma sociedade mais justa onde ninguém fique para trás. E isso é que todas e todos, mulheres e homens, queremos. O que queremos é que o Dia Internacional da Mulher sirva para alertar consciências, para dizer que muito foi feito, mas também muito ainda há para fazer. A única coisa que queremos e parece gigantesco, mas não é, é ter direitos iguais”, pontuou ainda, na sua intervenção, a presidente das Mulheres Socialistas.

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