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Luís Graça: Crescimento da economia permite que Algarve olhe para o futuro com confiança

Luís Graça: Crescimento da economia permite que Algarve olhe para o futuro com confiança

O deputado do PS Luís Graça assinalou hoje que, “com a economia a crescer e o desemprego em mínimos históricos, o Algarve olha para o futuro com confiança”.

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Luís Graça

“O Algarve obteve, em abril último, a melhor taxa de ocupação hoteleira por quarto, não apenas face a 2022, não apenas face ao ano anterior à pandemia, mas o melhor mês de abril desde 1996. Isto é, desde que existem registos”, assinalou o socialista durante o debate, requerido pelo PSD, sobre coesão territorial.

Luís Graça comentou que, “se o país, desde 2016 e descontando o período da pandemia, tem crescido sempre acima da média europeia, o Algarve tem crescido sempre acima da média nacional, contribuindo por isso decisivamente para a convergência de Portugal com a Europa”.

A pandemia foi vencida “porque a receita do Governo do Partido Socialista não foram os cortes da direita, não foi a política de empobrecimento de ir além da troica, mas o apoio aos trabalhadores, o lay-off que assegurou o pagamento dos salários e a manutenção da capacidade produtiva das empresas da região que hoje batem todos os recordes, incluindo o mais importante de todos os indicadores – a rentabilidade”, mencionou.

O deputado do PS enumerou em seguida os desafios que subsistem na região, sendo um deles a habitação: “A construção de habitação acessível é uma urgência social patente, aliás, no facto de termos sido a primeira região do país onde todos os municípios aprovaram as suas estratégias locais de habitação”.

“Somos, por isso, sensíveis à necessidade expressa pelos autarcas da afetação de solos, designadamente nas zonas intersticiais dos perímetros urbanos e nas povoações do interior, para a construção de habitação de iniciativa municipal ou de cooperativas. Casas compatíveis com os rendimentos do trabalho e que se destinem aos trabalhadores, aos jovens e à classe média”, declarou o deputado eleito pelo círculo de Faro.

Relativamente à saúde, o socialista reconheceu e lamentou os “atrasos e adiamentos na construção do novo Hospital Central” do Algarve. “Temos hoje um curso universitário de Medicina com mais alunos, temos mais enfermeiros, mais médicos, mais diferenciação clínica, temos mais investimento, mobilizamos meios financeiros regionais para a construção de uma nova unidade oncológica para que os algarvios deixem de ir a Lisboa ou a Sevilha fazer tratamentos, previmos 55 milhões de euros no PRR para executar obras de requalificação dos centros de saúde, mas precisamos que o Ministério da Saúde, de uma vez por todas, lance o concurso internacional para a construção do novo Hospital Central do Algarve”, vincou.

Já sobre a mobilidade, Luís Graça recordou que a “eletrificação da linha de caminho de ferro do Algarve está neste momento em curso, quando o PSD, na campanha eleitoral, dizia que tínhamos de ponderar este investimento”, que corresponde a 80 milhões de euros.

“Na Via do Infante, a política de redução das portagens implementada pelo Governo do Partido Socialista fez com que atravessar o Algarve custe hoje menos 44% do que custava em 2015, mas mantemo-nos vigilantes quanto à necessidade de colocar fim ao litígio jurídico que se arrasta há muito tempo entre o Estado e a concessionária da Estrada Nacional 125 que, depois do Tribunal de Contas ter concluído que a renegociação dos contratos efetuada pelo Governo PSD/CDS foi lesiva do interesse público, exige uma indemnização ao Estado superior a 400 milhões de euros para entregar ao Governo a possibilidade de requalificar toda a estrada”, sublinhou.

No final da sua intervenção, Luís Graça salientou que estarão disponíveis, até 2030, “entre o PRR e o Portugal 2030, mais de mil milhões de euros de apoios comunitários para executar, o que contrasta com os 300 mil negociados em Bruxelas pelo anterior Governo do PSD”.

“Desde logo, 200 milhões de euros negociados em Bruxelas pelo primeiro-ministro, António Costa, quando ainda não se falava de seca, para garantir água em qualidade e em quantidade ao Algarve”, concluiu.

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