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“Juntos fazemos Portugal, juntos fazemos Europa”

“Juntos fazemos Portugal, juntos fazemos Europa”

A profunda mudança que “já provou estar a ser positiva com o Governo da República”, a exemplo do que se passa também com a liderança socialista nos Açores, representa, para António Costa, uma nova atitude política que “queremos ver reiterada”, tanto nas europeias de 26 de maio, como no próximo Governo da Região Autónoma da Madeira, saído das eleições regionais de setembro.

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“Juntos fazemos Portugal, juntos fazemos Europa”

Para o líder socialista, que falava no Funchal, este domingo, no âmbito da campanha eleitoral para as eleições europeias que vão ter lugar no próximo dia 26 de maio, as populações das duas regiões autónomas “não são menos que os portugueses do continente”, defendendo ainda António Costa que o voto dos eleitores madeirenses nas europeias não significa unicamente uma escolha para o Parlamento Europeu, mas também um voto que exprime a vontade de “dar força à Europa” para que continue a “apoiar o desenvolvimento de Portugal”.

“Juntos fazemos Portugal. Juntos fazemos Europa”, considerou António Costa, apontando ser “essencial que a Madeira esteja no centro do coração do projeto europeu”.

Depois de ter dado especial ênfase ao facto de o PS sempre ter “respeitado a identidade própria das duas regiões autónomas”, e de ter elogiado a candidata do PS pela Madeira, Sara Cerdas, uma médica de saúde pública e doutoradas pela Universidade de Estocolmo, que “regressou à região para estar neste projeto”, António Costa mostrou-se convicto de que os dois cabeças de lista apresentados pelos socialistas em ambos os arquipélagos “vão ser eleitos no próximo domingo”, criticando duramente o facto de o PSD avançar para estas eleições europeias com o nome de Paulo Rangel como cabeça de lista, acusando-o de “nada ter feito por Portugal nos últimos 10 anos” no Parlamento Europeu.

Exemplo a seguir

Para que a Região Autónoma da Madeira possa beneficiar de novas políticas e seguir os exemplos de progresso e de desenvolvimento económico e social entretanto alcançados, tanto no continente, “graças às mudanças que começámos a introduzir há três anos e meio”, quer às obtidas igualmente nos Açores pelo Governo socialista, é preciso, segundo defendeu António Costa, que nas próximas eleições europeias os eleitores madeirenses deem um primeiro sinal de vontade de mudança, dando ao PS a liderança na região e abrindo assim caminho para que o candidato do PS a presidente do Governo Região da Madeira, Paulo Cafôfo, obtenha em 22 de setembro “uma grande vitória”.

O Secretário-geral elogiou ainda as mudanças, entretanto também já alcançadas, com excelentes resultados, em quatro municípios da Madeira geridos pelos PS, no Funchal, Machico, Porto Moniz e Ponta do Sol, provando que a boa gestão socialista pode e deve ser estendida, como declarou, a todos os restantes municípios da região e ao Governo regional com a presidência de Paulo Cafôfo.

Rejeitar a direita que nada fez pelo país

O líder socialista seguiu depois para os Açores, onde participou num jantar-comício em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, dirigindo uma forte crítica ao PSD, por “faltar ao respeito aos portugueses”, ao ter escolhido de novo como cabeça de lista alguém que “nada fez por Portugal” nos dez últimos anos em que tem estado no Parlamento Europeu, garantindo que ninguém “é capaz de se lembrar em nenhuma região, empresa ou família de algo útil” que Paulo Rangel tenha feito em Bruxelas ou em Estrasburgo pelo país.

Depois de evocar “três grandes socialistas” açorianos, Medeiros Ferreira, já falecido, Jaime Gama e Carlos César, atual líder parlamentar do PS na Assembleia da República, António Costa garantiu que os socialistas “nunca falharam com os Açores ou com o povo açoriano”, e que também nunca “confundiram as autonomias da Madeira com a dos Açores”, criticando a este propósito a opção do PSD por não apresentar um candidato pelos Açores na sua lista às europeias de domingo.

Algo que jamais poderia acontecer com o PS, garantiu, porque “para nós não há eurodeputados a meias”, mas também porque “sabemos bem a importância destas duas regiões para a afirmação do nosso país na Europa”.