Em conferência de imprensa no final da reunião do órgão político do partido, que teve lugar na noite de segunda-feira, o ‘número dois’ da direção do PS enalteceu o amplo processo de participação nas escolhas, que foram aprovadas com uma maioria “expressiva” de 83% dos votos, realçando o grande envolvimento democrático das estruturas locais e distritais na escolha de mais de 70% dos candidatos a deputados.
“Em vários distritos, para respeitar as respetivas estruturas, o Secretário-geral do PS abdicou de usar essa faculdade que lhe é conferida pelos estatutos. Tendo essa faculdade de indicar candidatos, em vários territórios do país, sobretudo nos círculos mais pequenos, António Costa abdicou dessa quota para que mais de 70% das escolhas tivessem uma ligação aos territórios locais e regionais”, acrescentou.
José Luís Carneiro assinalou que as escolhas aprovadas pelo partido, que apresentam oito novos cabeças de lista em relação às eleições legislativas de 2019, integram “linhas de continuidade, mas também de inovação, de novo impulso e de progresso”, destacando a presença “de 147 mulheres candidatas”, de dois dirigentes sindicais da UGT em lugar de eleição direta, e de “um rejuvenescimento forte dos jovens já com qualificações, que decidiram estar disponíveis para a vida política e cívica”.
“As listas são compostas por pessoas com experiência de vida e política. O momento exigente que o país atravessa é importante termos pessoas com essa experiência, para darem estabilidade e suporte político competente ao Governo”, concluiu o ‘número dois’ da direção do PS.