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João Azevedo quer Viseu “líder do investimento europeu”

João Azevedo quer Viseu “líder do investimento europeu”

O candidato do PS à Câmara Municipal de Viseu, João Azevedo, afirmou no sábado que o concelho tem a “oportunidade de ouro” de se transformar no “líder do investimento europeu”, apostando numa estratégia forte e ambiciosa de captação dos fundos europeus.

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António Costa e João Azevedo, Viseu
João Azevedo, Viseu

“Nós temos de transformar Viseu no líder da captação dos fundos comunitários, temos de transformar Viseu no líder, no campeão, dos contratos programas com o Governo e com o que podemos fazer diretamente com a União Europeia. É assim que queremos Viseu, mais forte, mais pujante, mais liderante e mais capaz de tornar este território mais competitivo”, assumiu o candidato do PS, na sessão de apresentação da candidatura, que contou com a presença do Secretário-geral socialista, António Costa.

João Azevedo enumerou os desígnios pelos quais se propõe bater em nome do concelho, como nas áreas da saúde, da comunicação e da indústria, para os quais, disse, conta com o apoio do Governo.

“Também queremos colocar aqui uma área fundamental que é a industrialização do concelho. António Costa referiu a ligação à área empresarial de Mundão e eu acrescento Lordosa (norte) e o sul do concelho, onde temos a capacidade de promover uma nova área de localização empresarial”, defendeu. “É preciso reforçar, muscular o concelho de Viseu com mais indústria. Indústria moderna, com melhor emprego, com mais emprego, com mais qualificação e com mais igualdade salarial entre as mulheres e os homens. Devemos fazer isso todos os dias, semanas e meses dos próximos anos”, assumiu João Azevedo.

Lembrando que “as políticas públicas” para o município, protagonizadas pelas presidências do PSD, “não foram as melhores”, resultando em perda de população e de valor, o candidato do PS e ex-autarca autarca de Mangualde assume o desafio de inverter o rumo de um concelho que é “muito importante no interior” do país, tendo evocado o exemplo da sua “maior referência pessoal e política, Jorge Coelho”.

“Faremos tudo para que possa fazer o que lhe prometi em vida: trabalho, dedicação, confiança, solidariedade. E, especialmente, aquilo que ele mais e melhor me ensinou: a determinação em defender os territórios da região Centro e desta região que era dele, onde ele nasceu e onde tanto lutou por nós”, destacou.

Para João Azevedo, Viseu “é um porta aviões que precisa de ser comandado com uma liderança forte, com capacidade de gerar receita e que consegue atrelar os fundos comunitários”, uma missão que o candidato do PS afirma que quer ver cumprida.

Museu Nacional Grão Vasco será requalificado

O líder socialista e primeiro-ministro, António Costa, que elogiou as “provas dadas” e a “capacidade de trabalho” de João Azevedo para “Unir Viseu”, garantiu, também, que o Governo não esquece as suas responsabilidades na valorização do território e das populações, nomeadamente ao nível dos “investimentos que são necessários em infraestruturas”, dando como exemplos a intervenção de que está ser alvo a Linha da Beira Alta e a ligação ao Parque Industrial do Mundão.

“É também por isso que vamos fazer um investimento muito importante em Viseu, que é a requalificação do museu Grão Vasco”, acrescentou.

António Costa lembrou que visitou o museu há cerca de dois anos, na altura em que percorreu a Estrada Nacional 2, e ouviu as queixas da sua diretora sobre o estado de conservação e a necessidade de uma intervenção.

“Às vezes, posso parecer distraído, mas raras vezes me distraio. E raras vezes me esqueço daquilo que oiço. E, por isso, quando foi agora necessário desenhar este plano, eu não me esqueci que havia Viseu, que havia o museu Grão Vasco e que é necessário requalificá-lo”, assegurou.

Na sua intervenção, o líder socialista referiu ainda alguns dos desafios com os quais o país se depara, no contexto de “uma situação muito dura e difícil” vivida no último ano e meio, devido aos impactos da pandemia, nomeadamente ao nível das fragilidades que ficaram expostas nas relações laborais.

“Por isso, a agenda para o trabalho digno é uma prioridade que temos de fazer avançar contra a precariedade, pelo respeito dos horários, pela garantia dos direitos e por vencimentos dignos para todos aqueles trabalham”, frisou António Costa, apontando que os níveis de precariedade existentes nas relações laborais não são compatíveis “com uma sociedade que se quer decente e respeitadora da dignidade da pessoa humana”.

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