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João Azevedo evidencia diferenças entre “discurso catastrófico” da direita e ação do PS para tornar interior do país mais forte e coeso

João Azevedo evidencia diferenças entre “discurso catastrófico” da direita e ação do PS para tornar interior do país mais forte e coeso

O deputado do Partido Socialista João Azevedo comparou ontem, no Parlamento, o “discurso do passado” da direita sobre o interior do país, que sempre foi “catastrófico” e sem “objetivos de futuro”, com o “discurso da positividade” adotado pelo Governo do PS, que tem apostado no desenvolvimento destas regiões.

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O socialista, que falava durante a interpelação ao Governo, requerida pelo PSD, sobre coesão territorial, sublinhou que, sobre este tema, há “duas narrativas completamente distintas”: “Um discurso do PSD que é do passado, catastrófico, sem objetivos de futuro, um discurso em que tudo está mal feito, nada está a acontecer” e “o discurso da positividade, daquilo que é o futuro do interior”.

João Azevedo referiu que este “discurso do passado e da tristeza” é proferido por quem não criou nenhuma pasta da Coesão Territorial quando foi Governo, como a da ministra Ana Abrunhosa.

Elogiando o desempenho da governante, que estava presente no debate, o deputado do PS referiu que Ana Abrunhosa anunciou “que aquilo que foi retirado do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] quanto à questão das rodovias vai ser consolidado no Orçamento do Estado nas infraestruturas de Portugal”. “Queria dar-lhe os parabéns e dizer-lhe também que estes territórios merecem esse investimento”, congratulou-se.

João Azevedo apontou depois um outro “grande investimento que está a ser preparado, que é a requalificação e a colocação de dupla via entre Viseu e Coimbra”. Ora, “todos falaram nessa obra, poucos fizeram ou nada fizeram”, recordou, frisando que o atual Executivo “está a preparar essa ligação de forma a que as gentes daquele território tenham, por fim, esta ligação de dupla via”.

Relativamente às portagens, o socialista mostrou-se convicto “de que o Governo vai cumprir aquilo que foi deliberado na Assembleia da República” e destacou que “este Governo e o anterior Governo [do PS] já deram passos claros para que aquelas regiões do país fossem mais competitivas, mas temos de ir para o princípio do utilizador não-pagador, ou seja, temos de ir até ao fim da fileira para que possamos circular naquelas autoestradas sem pagar portagens. Isso é fundamental para o país e para as regiões”.

Já sobre as linhas ferroviárias, João Azevedo voltou a lembrar “o discurso do passado”, que dizia “que nada era possível ser feito, que não havia decisões a tomar e que o país continuava a atrasar-se relativamente àquilo que é o nosso corredor ferroviário”. Mais uma vez, o Partido Socialista veio mostrar que era possível: “A linha da Beira Baixa entre a Guarda e Covilhã já está executada, a linha da Beira Alta vai começar a ser executada e vamos ter, certamente, na próxima década, no PRR ou nos quadros comunitários que aí vêm, a possibilidade de ter uma nova linha ferroviária que ligue o oceano Atlântico a Espanha”.

“As capitais de distrito irão ter as ligações necessárias para a modernização, para a competitividade e também para que o país seja mais forte e mais coeso”, asseverou.

Por fim, o parlamentar avisou as bancadas da direita que, quanto à questão da saúde, não se pode pegar “numa folha de guardanapo e apresentar no Orçamento do Estado propostas sem financiamento e sem projetos”.

E deixou uma boa notícia para o interior: “Tenho a secreta esperança de que daqui a poucas semanas possamos anunciar a possibilidade de o centro de radioterapia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, mas também da Guarda possa ser uma realidade”.

“É bem dizer que os governos do Partido Socialista tiveram um papel determinante naquilo que foi o desenvolvimento, na consolidação e na infraestruturação da rede social no país. E eu acredito também que não só no PT 2020, como no PT 2030, como no PRR iremos ter as condições necessárias para continuar a adequar o país a termos mais e melhor cuidados para os mais velhos”, acrescentou.

João Azevedo evidenciou, assim, as diferenças entre a “política do passado, da política daqueles que nada fizeram para que o interior tivesse mais investimento” e as “políticas do presente e do futuro, de gente que quer fazer mais e melhor pelas pessoas”.

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