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Investimento público no país com subida de 40% em 2018

Investimento público no país com subida de 40% em 2018

O primeiro-ministro estimou hoje que o aumento do investimento público em 2018 poderá atingir os 40%, uma meta que afirmou apenas ser possível em resultado da política de consolidação orçamental “saudável” iniciada pelo país em 2016.
Investimento público no país com subida de 40% em 2018

“No ano passado, o investimento público aumentou 25% e este ano caminhamos para que possa aumentar 40%”, disse António Costa, durante o lançamento do concurso para renovação do sistema de sinalização e aquisição de material circulante para o Metro de Lisboa, que teve lugar no auditório do Alto dos Moinhos, que contou com a presença do ministro do Ambiente, Matos Fernandes, e do autarca de Lisboa, Fernando Medina.

Este aumento do investimento, sublinhou, assenta na consolidação orçamental “saudável e sustentada” que o Governo tem concretizado, para a qual concorrem fatores como a confiança, o crescimento económico e o aumento da criação de emprego, o que permitiu a Portugal “poupar 1400 milhões de euros no serviço da dívida que tinha para pagar”.

O primeiro-ministro e Secretário-geral socialista evidenciou, também, que “a saída do procedimento por défice excessivo (na União Europeia), a reclassificação da dívida portuguesa pelas agências de notação e a redução dos juros pagos pela dívida pública criaram uma margem que permite a Portugal aumentar o investimento público”.

Na sua intervenção, depois de realçar que o Metro de Lisboa e a Carris “estão agora melhor”, António Costa salientou os benefícios da descentralização de competências para os portugueses, designadamente na área dos transportes, visto que assim “o Estado pode focar-se naquilo que é essencial: suprir as necessidades de transporte coletivo em áreas em que nem os municípios, nem as áreas metropolitanas, podem assegurar por si esse serviço público”.

Investir na mobilidade metropolitana

Confiante e motivado face aos resultados, o chefe do Governo afirmou que será possível concretizar um sonho que era inimaginável mesmo para aqueles que o defenderam ao longo de décadas, que é podermos ter um verdadeiro sistema de mobilidade metropolitana efetivamente integrado nos seus horários, na bilhética e na sua marca”. 

Por isso, acrescentou, “é prioritário prosseguir este investimento”, defendendo que as primeiras etapas desta estratégia devem ser implementadas no centro das áreas metropolitanas, pois “a periferia só funciona bem quando o centro estiver a funcionar bem”. 

“Temos de investir no centro e prepararmo-nos para chegar cada vez mais longe”, defendeu o líder do PS.